POR ISSO NÃO DÊ SEU VOTO PARA REELEGER QUEM AFUNDOU O BRASIL NO MAIOR MAR DE LAMA MORAL DE TODA A SUA HISTÓRIA. VEJA A MATÉRIA:
Na primeira palestra após ter se aposentado, o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa fez duras críticas à reeleição para cargos executivos no Brasil.
"A possibilidade real de mudança periódica dos agentes políticos, com o voto universal e livre, é um elemento essencial de frenagem e de calibração democrática, mas essa possibilidade real de mudança periódica fica prejudicada quando se tem o instituto da reeleição para os cargos executivos", disse o ex-ministro.
A palestra foi dada na manhã desta terça-feira (16), em São Paulo, no 13º Congresso Internacional de Shopping Centers, evento organizado pela Abrasce, entidade representativa dos shoppings do Brasil.
Sem citar casos concretos, Barbosa afirmou que é necessário acabar com a reeleição, tratada por ele como a "mãe de todas as corrupções" nos países em que as instituições ainda não estão consolidadas. "Ressalto veementemente que estou falando em termos puramente hipotéticos, sem nenhuma relação a qualquer caso concreto da atualidade", afirmou Barbosa.
"Em países ainda em fase de consolidação institucional, ou que tenham instituições débeis, a reeleição funciona como o carro-chefe, a mãe de todas as corrupções de toda a espécie. Ela condiciona tudo: de projetos essenciais à coletividade à pauta diária do governo e até mesmo a projetos individuais e pessoais daqueles que se associam ao governante que busca se manter perene no poder", disse o ex-ministro, que foi o relator do caso do mensalão no Supremo.
No julgamento, ele foi protagonista de uma série de polêmicas com outros ministros. Barbosa aposentou-se em 1º de julho, após 11 anos na Corte.
Para Barbosa, o instituto da reeleição favorece o "toma lá da cá" entre o Executivo e o Legislativo. "Consiste em concessões reciprocas nas matérias submetidas à aprovação legislativa ou executiva. É o nosso toma-lá-da-cá."
O ex-presidente do Supremo afirmou também que o os mandatos no Executivo tem de durar cinco anos e defendeu o voto distrital para representantes do Legislativo em contraposição ao modelo atual. "A grande vantagem é você saber em quem está votando."
Campanhas "longas" e caras
O ex-ministro provocou risos da plateia ao criticar o tempo de duração e os gastos das campanhas eleitorais. "Há necessidade de campanhas tão longas? Não poderiam ser reduzidas pela metade, sem televisão? O que encarece as campanhas são os custos de produção dos programas, do marketing eleitoral. Não vejo a necessidade de uma campanha durar três meses. Somos obrigados a se submeter a essa cacofonia durante meses."
O discurso de Barbosa durou quase uma hora. O ex-ministro fez críticas ao excesso de impostos e atribuiu a existência do "jeitinho brasileiro" às falhas do sistema tributário e a fragilidades institucionais. Em vários momentos, o magistrado apontou a desigualdade como um dos piores problemas do país e elegeu a melhoria da educação como caminho para reduzi-la.
Ainda assim, o ex-ministro se disse muito "otimista" com o momento atual do país, comparando as circunstâncias de hoje com as que viveu na infância e adolescência.
"Vivo em uma das mais vibrantes democracias do nosso planeta", disse. "Não obstante todas as nossas mazelas, hoje o Brasil figura entre as sete ou oito economias do mundo. Obtivemos avanços tecnológicos importantes. Grandes empresas brasileiras tornaram-se players econômicos internacionais. Fabricamos aviões, bens duráveis, somos exportadores de alimentos", afirmou Barbosa.
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quinta-feira, 18 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
Não é bem assim: as distorções e exageros do horário eleitoral na semana
Da Agência Pública
- Alexandre De Maio/Agência Pública
As campanhas dos presidenciáveis apresentaram na última semana, no horário eleitoral gratuito, mais promessas e propostas que tentam seduzir o eleitor a apoiar seus respectivos candidatos nas eleições de outubro.
A Agência Pública checou alguns dados, divulgados nos programas da última semana, para saber o que é exatamente verdadeiro e se as informações passadas estão devidamente contextualizadas, utilizando termos de jogos de cartas para questionar as incorreções.
Veja abaixo algumas das afirmações dos candidatos que não correspondem 100% ao que foi apurado:
Dilma: Enem acabou com o elitismo do vestibular
Alexandre De Maio/Agência Pública

No horário eleitoral da última terça-feira (9), a campanha de Dilma Rousseff (PT) declara:
"Esse Enem 2.0 acabou com o elitismo do velho vestibular."
A afirmação é incorreta. Em 2011, apenas 5,4% dos jovens entre 18 e 24 anos que frequentavam ou haviam concluído a educação superior pertenciam à faixa de menor renda da população, enquanto 43,9% eram da faixa de maior renda. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2011, elaborada pelo IBGE e citada em uma apresentação do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
O que houve foi um aumento geral do número de estudantes matriculados no Ensino Superior durante os governos Lula e Dilma. Em 2003, o número de matrículas nessa etapa era de 3,9 milhões, passando para 7,3 milhões em 2013, segundo dados do Censo da Educação Superior do Inep.
A partir de 2009, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi reformulado e sua nota começou a ser considerada na seleção para universidades públicas federais, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificado), e como critério para o Ministério da Educação conceder bolsas de estudos para universidades particulares pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).
Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que a lógica do vestibular não mudou. "Os alunos que passavam no vestibular continuam sendo os alunos que têm as melhores notas no Enem", opina.
A professora da Faculdade de Educação da UNB (Universidade de Brasília) Catarina de Almeida Sousa admite que houve melhorias no acesso à educação superior nos últimos anos, mas não atribui o resultado ao Enem, e sim a programas que oferecem cotas para alunos de escolas públicas e baixa renda, negros e índios. "Esses programas ajudam a fazer com que camadas da população que antes não tinham acesso à educação superior cheguem às universidades. Mas não chegam na sua totalidade porque não tem vaga para todo mundo", pondera a professora.
Marina: Atuação como ministra e diminuição do desmatamento na Amazônia
Alexandre De Maio/Agência Pública

No programa eleitoral do último dia 6, a campanha de Marina Silva (PSB) afirma:
"Quando ministra do Meio Ambiente, [Marina] comandou um trabalho integrado de 14 ministérios, e o desmatamento na Amazônia diminuiu pela primeira vez na história."
As duas afirmações estão erradas. A ex-ministra do Meio Ambiente não comandou o grupo de 14 ministérios criado para reduzir o desmatamento. E a devastação na Amazônia Legal não caiu pela primeira vez na história quando Marina Silva era titular da pasta.
O Grupo Permanente de Trabalho Interministerial, instituído em 2003, realmente reuniu 14 pastas com o objetivo de "propor medidas e coordenar ações" para diminuir o desmatamento na Amazônia Legal. Mas a coordenação de todos eles era feita pelo titular da Casa Civil da Presidência da República. De 2003 a 2005, esse lugar foi ocupado por José Dirceu e, de 2005 a 2010, por Dilma Rousseff. Marina foi ministra do Meio Ambiente de 2003 a 2008. O grupo só passou a ser coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2013.
A série histórica de dados do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostra que houve sete episódios de redução no desmatamento antes de Marina se tornar ministra: 1989 (de 21 mil km²/ano para 17,7 mil km²/ano), 1990 (17,7 mil km²/ano para 13,7 mil km²/ano), 1991 (13,7 mil km²/ano para 11 mil km²/ano), 1996 (de 29 mil km²/ano para 18,1 mil km²/ano), 1997 (de 18,1 mil km²/ano para 13,2 mil km²/ano), 1999 (de 17,3 mil km²/ano para 17,2 mil km²/ano) e 2001 (de 18,2 mil km²/ano para 18,1 mil km²/ano).
Aécio: Investimento de Minas em segurança
Arte/Agência Pública

No programa eleitoral de terça-feira, a campanha de Aécio Neves (PSDB) afirmou:
"Com Aécio no governo, Minas foi o estado que mais investiu em segurança (13,9%, investimento proporcional ao orçamento – 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública)."
Diferentemente do que disse a campanha, nem sempre Minas Gerais foi o Estado que mais investiu em segurança no país, proporcionalmente ao orçamento, quando Aécio era governador. Isso ocorreu em quatro anos. Os dados dos sete anuários produzidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública cobrem seis (2005 a 2010) dos oito anos do governo de Aécio Neves (2003 a 2010).
Como a entidade surgiu em 2006 e o primeiro anuário saiu em 2007, não houve levantamentos para 2003 e 2004. Minas Gerais liderou os gastos em segurança em 2005 (13,1%), 2006 (13,5%), 2007 (13,2%) e 2010 (13,4%). Em 2008, contudo, ficou em terceiro lugar (12,6%), atrás de Alagoas (13,6%) e Rondônia (13%). Em 2009, ficou na segunda posição (14%), atrás de Alagoas (14,2%).
Já o número exibido pela campanha em um infográfico não corresponde a nenhum dos anos de Aécio no governo de Minas Gerais. O investimento de 13,9%, que consta no 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foi feito em 2012, quando Aécio ocupava o cargo de senador - o governador era Antônio Anastasia.
Dilma: Obras do governo federal no Rio de Janeiro
Arte/Agência Pública

No horário eleitoral da última quinta-feira (11), a propaganda de Dilma diz:
"Rio de Janeiro: Dilma está realizando um conjunto impressionante de obras, como o Arco Metropolitano e o BRT Transcarioca, e a construção da Linha 4 do metrô e do VLT entre o centro e a zona portuária."
Afirmar que as obras são uma realização de Dilma não está correto, pois os empreendimentos são feitos em parcerias com o governo do Rio de Janeiro, com a prefeitura da capital e com a iniciativa privada, por meio de PPPs (parcerias público-privadas). Parte dos recursos, sim, são federais, provenientes de diferentes fontes.
O Arco Metropolitano foi construído com recursos do governo federal e do Estado, que somam R$ 1,9 bilhão. A União investiu R$ 340,6 milhões no empreendimento entre 2007 e 2010. O investimento total previsto para o governo Dilma (2011 a 2014) é R$ 742,2 milhões, de acordo com o 10° balanço do PAC 2.
Já o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) está orçado em R$ 1,1 bilhão, incluindo R$ 578,3 milhões do governo federal (cerca de R$ 300 milhões oriundos de financiamento do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Dos R$ 8,5 bilhões previstos para a construção da Linha 4 do metrô, R$ 4,3 bilhões foram emprestados pelo BNDES. Para viabilizar o BRT Transcarioca, o BNDES emprestou R$ 1,1 bilhão, enquanto a prefeitura do Rio de Janeiro aportou R$ 403,2 milhões.
Assim, três das quatro obras citadas por Dilma como suas realizações no Rio possuem recursos do BNDES. Mas sempre é válido lembrar que, às vésperas da Copa do Mundo, o governo federal fez questão de dissociar financiamentos do BNDES de "investimentos federais". Para rebater críticas em relação à destinação de recursos do banco aos estádios, o Planalto argumentava que a verba deveria ser considerada como fruto de empréstimos bancários, apenas, e que voltaria aos cofres públicos.
Marina: Estados governados pelo PSB melhoram no Ideb
Arte/Agência Pública

No programa eleitoral do último dia 6, Marina afirma:
"Ontem foi divulgado o índice que mede o desempenho da educação no Brasil. Dos 27 estados brasileiros, o ensino médio piorou em 16. Dos que mais melhoraram, quatro são governados pelo PSB."
Marina Silva refere-se à avaliação do Ideb para as redes públicas estaduais no Ensino Médio. Somente nove estados tiveram melhora nesse índice.
Destes, os cinco que "mais melhoraram" foram Pernambuco (de 3,1 para 3,6), Rio de Janeiro (de 3,2 para 3,6), Rio Grande do Sul (de 3,4 para 3,7), Goiás (de 3,6 para 3,8) e Distrito Federal (de 3,1 para 3,3). Somente um deles, Pernambuco, é governado pelo PSB. Os outros três estados governados pelo partido que tiveram melhora no Ideb foram Espírito Santo, Piauí e Paraíba, com evolução de 0,1 em seus índices.
Aécio: Educação em Minas Gerais
Alexandre De Maio/Agência Pública

No horário eleitoral da última quinta, Aécio diz:
"Em Minas eu priorizei a educação. Nós estabelecemos metas e premiamos o esforço de quem trabalhava bem. O aluno aprendeu mais, atingiu as metas. Professores, servidores, todos envolvidos naquela ação recebem um salário a mais no final do ano."
De fato, em 2004, no segundo ano do seu governo, Aécio Neves implantou o programa Acordo de Resultados, que paga bônus para servidores públicos que alcancem metas. Entretanto, na educação, o primeiro pagamento só saiu em 2008. E mais: durante o governo de Aécio, e mesmo do seu sucessor, Antônio Anastasia (PSDB), os professores da rede estadual questionaram diversas vezes a remuneração da categoria.
Primeiro, os educadores reivindicaram o cumprimento do piso salarial, sancionado por uma lei federal de 2008. Em 2010, após rodadas de negociação sem sucesso com Aécio, os professores entraram em greve oito dias após o governador deixar o cargo para entrar na disputa pelo Senado. Ela durou 47 dias.
As reivindicações dos professores se mantiveram com Anastasia e, no ano seguinte, houve uma nova greve por reajuste salarial. A paralisação durou quatro meses e culminou em um confronto com a Polícia Militar em frente ao Palácio da Liberdade, onde estavam reunidos o então governador e o ex, Aécio Neves, em uma solenidade de inauguração de um cronômetro para a Copa do Mundo a portas fechadas.
domingo, 7 de setembro de 2014
O CALIFADO E O JIRAH - UM ALERTA PARA O CRISTÃOS
Postado por Weliton Mota
De acordo
com
os sunitas, o califa deve, idealmente, ser um membro da tribo dos quraysh, eleito pelos muçulmanos ou por seus representantes;1 já para os xiitas, ele deve ser um imã que descenda diretamente da Ahl al-Bayt, a família do profeta Maomé.
Desde o advento do islã até 1924, diversas dinastias alternaram-se sucessivamente
no
califado, incluindo os omíadas, que foram expulsos de Damasco para Córdoba, no al-Ândalus (Ibéria muçulmana), os abássidas, que governaram a partir de Bagdá, os fatímidas, que governaram a partir de Cairo, no Egito, e, finalmente, os otomanos.
O califado é a única forma de governo que tem total aprovação na teologia islâmica tradicional, e "é o conceito político central do islamismo sunita, por consenso da maioria muçulmana nos primeiros séculos."
Jirah...
Jiade1 ou Jihad2 (em árabe: جهاد; transl.: jihād) é um conceito essencial da religião islâmica e significa "empenho", "esforço". Pode ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita. Ao contrário do que muitos pensam, jihad não significa "Guerra Santa", nome dado pelos Europeus às lutas religiosas na Idade Média (por exemplo: Cruzadas) por mimetismo com o contacto com um Islão que, durante 500 anos antes destas, invadira metade do mundo cristão. Aquele que segue a Jihad é conhecido como Mujahid.
A explicação quanto as duas formas de Jihad não está presente no Alcorão, mas sim nos ditos de Maomé: Uma, a "Jihad Maior", é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a "Jihad Menor", é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a teoria do Islã a outras pessoas.
Veja o Video:
Fonte: Tratado Teologico
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