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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pequeno curso para o candidato ao batismo em águas.


Igreja Evangélica Assembléia de Deus-
Sede – Praça José Moisés de Carvalho
 – tiquara – BA.   Fone 74-3552-8086
Pr. Presidente Ezequiel Pinto de Carvalho

Pequeno curso para o candidato ao batismo

A IGREJA
À universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus e a Deus, o juiz, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” Hb 12.23.
 Ler com atenção I Co 12.1-31.
QUE É IGREJA?    
A igreja conforme o texto bíblico de I Co 12 está acima de uma organização (Estrutura e Forma) qualquer, é um organismo (Possui e gera vida). A palavra grega que está traduzida por igreja é (ekklesia) Eclésia, e significa assembléia ou congregação. A igreja é o corpo de cristo, a habitação de Deus através do Espírito Santo, com divinas nomeações para cumprimento de sua grande missão. (Ef 4.11; I Co 1.7; Rm 12.6; Mc 16.15)  
  • A igreja é chamada para deixar o mundo e ingressar no reino de Deus (Jo 2.15-17; Tg 4.1-4; Mt 6.19-34). A separação do mundo é parte inerente da natureza da igreja e a recompensa disso é ter o Senhor por Deus e Pai (II Co 6.16-18).
  • A igreja é o corpo de Cristo (I Co 6.15,16; 10.16,17). Portanto não existe igreja verdadeira sem comunhão vital dos seus membros com Cristo. Pois não há vida no corpo sem comunhão com a cabeça. Cristo é a cabeça (Cl 1.18; Ef 1.22; 4.15; 5.23).

PROPÓSITOS DA IGREJA?
A igreja é ordenada para ser:
1.    Uma comunidade evangelizadora (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18);
2.    Uma comunidade que adora “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, façais tudo para gloria de Deus”. (I Co 10.31);
3.    Uma comunidade edificante (Ef 4.12-16).

IGREJA UNIVERSAL E IGREJA LOCAL
A palavra “igreja” no Novo Testamento tanto pode referir-se a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (Mt 16.18; At 20.28; Ef 2.21,22).
A igreja universal ou invisível é o conjunto dos crentes verdadeiros, de todas as raças tribos, línguas e nações, unidos por sua fé viva em cristo (AP 5.9). a igreja visível consiste de congregações locais, compostas  de:
·         Crentes vencedores e fiéis (AP 2.11,17, 26).
·         Crentes professos, porem falsos (AP 2.2).
·         Crentes “caídos” (AP 2.5).
·         Crentes espiritualmente “mortos” (AP 3.1).
·         Crentes “mornos” (AP 3.16)
Podemos então dizer que a igreja local é uma face da igreja universal, e que, tem seus próprios problemas, soluções e costumes. A doutrina bíblica é universal os costumes são temporais e regionais.
A igreja local é regida por pessoas por Deus constituídas (Ef 4.11-16), para a edificação da mesma. É justo então dizer que estas pessoas são os responsáveis por representarem ao Deus todo poderoso entre seu povo, têm então, responsabilidades e direitos, deveres de dar bons exemplos, direitos de serem honrados e respeitados como homens de Deus.

 A IGREJA E SEU SUSTENTO

Como qualquer organização sem fins lucrativos, a igreja local tem na bíblia respaldo para ser sustentada pelos que a ela se aderem, para obedecer aos mandamentos bíblicos. Pois o próprio Deus instituiu o meio de sustento da igreja local, através de contribuições que a bíblia chama de “Dízimos e Ofertas alçadas” (Ml 3.10).
“Dízimo” é a décima parte de tudo que se ganha, ou seja, dez por cento dos lucros obtidos em qualquer negocio ou trabalho lícito. O dizimo é na bíblia a doutrina da manutenção dos trabalhos ao senhor em forma de gratidão a Ele por tudo que nos concede. Aparece na bíblia mais de 400 anos antes da lei de Moises (Gn 14.18-20, conf. Hb 7.4; Gn 28.20-22), é consolidado como lei por Moisés para sustento do serviço do tabernáculo e da família dos levitas que serviam exclusivamente no tabernáculo. Mas acima de qualquer coisa o dizimo era devolvido ao senhor como reconhecimento e gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas (Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29). No âmago do dizimo, está o reconhecimento de que Deus é o dono de tudo (Ex 19.5; Sl. 241; 50.10-12; Ag 2.8) bem como nas ofertas alçadas (I Cr 29.10-14; Jó 1.21; Jo 3.27; I Co 4.7). E continuou sendo usado na graça, isto é confirmado por Cristo (Mt 23.23) e pelos apóstolos (Hb 7.7,8)

I - TRÊS REQUISITOS DA OFERTA CRISTÃ
1.    Tem que ser voluntaria - “Deus ama quem dá com alegria” (II Co 9.7) como no exemplo de Abraão e Jacó ( Gn 14.18-20; 28.20-11).
2.    Tem que ser metódico – I Co 16.2 Uma contribuição desorganizada, incerta, irregular, motivada apenas pela necessidade angustiante do trabalho de Deus, jamais poderá satisfazer as exigências do Novo Testamento:
·         No primeiro dia da semana... I Co 16.2.
·         ...Cada “um” de vós ponha de parte...
·         ...O que poder ajuntar...
3.    Tem que ser proporcional aos rendimentos – conforme suas prosperidades, “será             aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem” (II Co 8.12).

II – SE A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ NÃO FOR IGUAL AO DIZIMO TEM QUE SER SUPERIOR:
§  Por causa da ampliação dos mandamentos do Velho Testamento, inseridos no Novo  - (Mt 5.21;33-37; 43-46). Se estes e tantos outros preceitos do VT transportados para o NT por Cristo, sofreram reparos de profundidade e ampliados, deve-se admitir o mesmo critério aos mandamentos do dizimo ou contribuição cristã. Se 10% era base da contribuição antes e na lei, sendo este transferido por Cristo e os apóstolos do AT para o NT é claro que não podem sofrer alterações para menos, visto ser esta a regra para o NT. Bom será que não sofra alterações, conservando-se respeitosamente a integridade da regra que a bíblia nos apresenta. Mas se alguém quer fazer qualquer modificação só achará apoio bíblico no NT para mais e nunca para menos.
§  Por causa da finalidade – (Ml 3.10). No AT a finalidade das contribuições era manter o culto centralizado em Jerusalém (Jo 4.20). Parece incrível um só templo para uma nação inteira, e os prosélitos e gentios do mundo inteiro, no entanto, Deus exige todos os dízimos e ofertas alçadas para manter o serviço religioso deste culto. Convém notar, para melhor compreensão do fato, que Deus exige o Dizimo não só dos judeus fiéis, mas de toda a nação.
§  Finalidade da igreja:
  • Fazer o evangelho chegar “até os confins da terra” (At 1.8).
  • Construir milhares e milhares de templos em tos os países, nações, tribos e entre todas as línguas. E mantê-los funcionando (Água, Luz, som, assentos, limpeza e.t.c.)
  • Manter milhares e milhares de pastores, missionários e obreiros em toda vasta seara.
  • Etc.
§  Pelo exemplo da igreja primitiva (At 4.34,35) Belo exemplo de voluntariedade! (II Co 8.1-7); Exemplo magnânimo de liberalidade! Quanto altruísmo (AT 2.45). Quanta filantropia Cristã! Larga visão de cristianismo! Uma nova visão dos valores terreno e materiais! (At 4.36,37). Eram ofertas trazidas generosa e abundantemente como demonstração expressiva de amor e consagração!




AS ORDENANÇAS DA IGREJA

As ordenanças determinada por Cristo são celebradas na igreja por causa do seu mandamento e exemplo. Não produzem mudanças espirituais, mas são símbolos ou formas de exteriorização do que já aconteceu espiritualmente dentro de cada um. Estas ordenanças são o BATISMO NAS AGUAS E A CEIA DO SENHOR. (Mt 28.19,20; 26.26,27)

BATISMO NAS ÁGUAS
O cristão se batiza nas águas “Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3.3). Leia também Mt 28.16-20 e Mc 16.15,16.

O QUE É BATIZAR?
            Batismo ou batizar quer dizer “mergulhar, submergir, imergir” (Mc 1.5; Jo 3.33; At 8.36-39). O batismo nas águas é uma profunda experiência de uma pessoa neo-testamentaria (At 2.38-41; Hb 6.1,2). Que teve um encontro real com Cristo e conseqüentemente deseja “cumprir toda a justiça” (Mt 3.15). O batismo é para os pecadores e se Cristo sendo Santo assume o nosso estado pecador, que em figura, desceu às águas batismais, muito mais nós devemos cumprir este mandamento. Vejamos:
A)   Jesus foi batizado (Mt. 3.13-17).
B) Jesus o ordenou (Mt 28.16-20; Mc 16.16).
C) Também os apóstolos o ordenaram (At 2.37-47; 10.44,48).
D) Se o amamos, obedeceremos a suas ordenanças, incluindo aí o batismo (Jo 14.15).
E) Validamos nossa fé pela obediência (Tg 2.17,18).          
           O batismo nas águas simboliza uma profunda identificação do crente com Cristo, “testifica que estava com Cristo quando Cristo foi condenado pelo pecado; que foi sepultado com Ele na sua morte e que ressuscitou, para uma nova vida nEle”. O cristão demonstra isso na pratica diária da vida, andando em “novidade de vida” (Rm 6.4), compatível com os princípios bíblicos, que é a expressão da vontade de Deus.

PARA QUEM E QUAL O SENTIDO DO BATISMO
            Pela bíblia as pessoas tomam conhecimento do evangelho, crêem e em seguida são batizadas nas águas. O arrependimento, fé e confissão (At 8.36-39; Rm 110.9,10) Precedem o batismo, por esta razão excluímos o batismo infantil. Esta ordenança é para “Quem crer...” (Mc 16.16):
A)   Os Samaritanos creram por isso foram batizados (At 8.12-15);
B)   O eunuco creu e foi batizado (At 8.35-38);
C)   Os gentios da casa de Cornélio foram batizados por Pedro depois de crerem (At 10.47,48);
D)   Os discípulos de Éfeso já criam por isso foram batizados (At 19.4,5).
Portanto o batismo não é uma opção, é uma obediência. Crer e cumprir as exigências da igreja local e não se batizar é desobediência à palavra de Deus.
     O batismo é uma experiência espiritual simbólica, contudo real. Somos batizados em:
A) Sua morte (Rm 6.2,3, 11);
B) Seu sepultamento (Cl 2.12);
C) Sua ressurreição (Rm 6.4,5; Cl 3.1).
            O batismo é a identificação com Cristo. Na salvação aceitamos a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo.  Pelo batismo nós nos apresentamos como “mortos”. Pela imersão em águas, sepultamos o “morto”. Saindo das águas, ressuscitamos para vivermos em novidade de vida. O crente é batizado em nome: do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, no nome da eterna trindade (Mt 28.19). Este foi o ensino de Cristo antes da sua ascensão, e obedecido pelos apóstolos que na autoridade dada por Cristo de falarem em seu nome o evangelho, não só fizessem milagres nesta autoridade, mas também batizassem os que cressem. É por isso no livro de Atos vemos os apóstolos dizendo que efetuavam o batismo (como Cristo lhes ensinou Mt 28.19, pois estes foram obedientes ao mestre em tudo) em nome do Senhor Jesus. Era na ordem expressa de Cristo que eles estavam realizando tudo que “Ele os havia mandado”.


A CEIA DO SENHOR

A Ceia do Senhor (I Co 11.20) também chamada de: Comunhão (I Co 10.16); a mesa do senhor (I Co 10.21). O senhor instituiu esta ordenança na ultima festa da páscoa em que esteve com seus discípulos em Jerusalém (Mt 26.17-19; Mc 14.22-26; Lc 22.15-20). O senhor Jesus deu ao apostolo Paulo revelações distintas desta ordenança (I Co 11.23).
Os símbolos da Ceia do Senhor são: Mesa (I Co 10.21; Lc 22.30); Pão (I Co 10.16; Lc 22.19); e o Vinho (do fruto da videira, I Co 10.16; Lc 22.17-20). Estes símbolos têm os seguintes significados: Mesa – lugar de amor e comunhão (Lv 24.5-9; Sl 23.5; AP 3.20); Pão – representa o corpo de Cristo rasgado na sua morte (Mt 26.26), e também a igreja, o corpo de Cristo (I Co 10.16,17); O Vinho – representa o sangue de Cristo derramado pelos nossos pecados, sangue da nova aliança (Mt 26.27; I Co 11.25). A ceia do senhor tem aspecto duplo: em “memória” – passado e presente; escatológico – “até que Ele venha”.


COMO DEVEMOS CHEGAR À MESA DO SENHOR


            Ao nos achegarmos à mesa do senhor precisamos ter em mente pelo menos quatro coisas importantes:
A) É uma ordem - “Tomai, comei... Bebei dele todos”. Cristo não disse que se quiséssemos, mas que comêssemos e bebêssemos. É, portanto imperativo que o façamos. Porem com responsabilidade, temor e reverencia.
B) “Em memória de mim” - isto significa que ao tomarmos a ceia estamos lembrando-nos:
·         Do estado pecaminoso que nos encontrávamos (Ef 2.1-10);
·         Do sofrimento de cristo em nosso lugar (Jo 19.17-37; Lc. 1-48; Is 53 3-12; Rm 5.6);
·         Da comunhão com Deus por seu sangue (Ef 2.13-19; Rm 5.1; Cl 1. 13-23);
·         Da comunhão com os santos (Ef 2.13-16; Cl 3.9-17; I Co 1.9,10);
C) “Anunciais a morte do Senhor” – é como se estivéssemos dizendo uns aos outros, aos demônios e aos anjos dos céus que a morte de Cristo é vicária, poderosa e eficaz em todos os tempos a todos os homens. Sem palavras, gritamos: O sangue de Jesus tem poder!
D) “Até que Ele venha” - Fala da esperança que nos alimenta, nos enche de vigor para vivermos vida santa e irrepreensível, pois Cristo vem nos buscar a qualquer momento. E somente aquele que permanecer firme “ate que ele venha”, mostrar-se-á digno de ser arrebatado (I Co 1.8).  É necessário ao cristão que vem à ceia ter amor à vinda do Senhor, e está pronto a recebê-lo quando este vier.
É necessário então dizer que, tomar parte na ceia do senhor “em memória” de Cristo de forma “indigna”, ou seja, dizer que temos comunhão com Deus através dos elementos da Ceia: Pão e Vinho, sem na verdade andarmos como tal, é está indigno perante o senhor. É nos enganarmos a nós mesmos. De mesma forma se não temos comunhão entre nós como podemos tomar parte na ceia do Senhor? Visto que quando estamos na Ceia estamos, ainda que sem palavras, dizendo que temos comunhão com Deus e com nossos irmãos. É necessário então sempre fazermos o que diz Paulo: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e baba deste cálice’. (I Co 11.28).

REFERENCIAS:
BEP - Bíblia de estudo pentecostal. CPAD Casa Publicadora das Assembleias de Deus, edição revista e corrigida, Rio de Janeiro, 1995.
JUNQUEIRA, Bonifácio. Dízimos e Ofertas, ELEGRAF. 2ª edição, Goiânia, 2004.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O INFERNO


CIETCURSO DE INTRODUÇÃO ELEMENTAR À TEOLOGIA
“Facilitando o conhecimento; aproximando o homem a Deus!”

Apresenta:

TEMA: O INFERNO

1-A EXISTÊNCIA DO INFERNO.

     A existência do inferno tem sido defendida por argumentos baseados nas escrituras Sagradas (Bíblia) e na razão humana. Jesus ensinou a existência do inferno. Nas escrituras encontramos enfaticamente afirmações sobre a doutrina do inferno. Algumas das afirmações mais fortes de que existe o inferno vem do senhor Jesus Cristo, a segunda pessoa da trindade. Ele falou mais sobre o inferno do que sobre o céu. Jesus advertiu: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno” (Mateus 10.28). Ele acrescentou sobre aqueles que o rejeitam: “Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim desta era” (Mateus 13.40). No sermão profético, proferido no monte das oliveiras nosso senhor disse: “Que no juízo final Deus dirá aos que estiverem à sua esquerda: apartai-vos de mim malditos para o fogo eteno, preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25.41). Sobre a seriedade do inferno, Jesus advertiu: “Se a sua mão o fizer tropeçar corte-a, é melhor entrar na vida só com uma, do que tendo as duas mãos, ir para o fogo do inferno, onde o fogo nunca se apaga” (Marcos 9.43).

2- A REALIDADE DO INFERNO.
    
     É óbvia a realidade do inferno segundo a história vívida, contada por Jesus: “Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e vivia no luxo todos os dias. Diante do seu portão a fora, deixado um mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas: este ansiava comer o que caía da mesa do rico. Até os cães vinham lamber suas feridas. Chegou o dia em que o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado. No Hades (que no grego se traduz por sepultura e inferno), onde estava sendo atormentado, ele olhou para cima e viu  Abraão de longe com Lázaro ao seu lado. Então chamou-o: Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro molhe a ponta de seu dedo na água e me refresque a língua, porque estou sofrendo muito nesse fogo. Mas Abraão respondeu: Filho, lembre-se de que durante a sua vida você recebeu coisas boas, enquanto que Lázaro só recebeu coisas más. Agora porem, ele está sendo consolado aqui e você está em sofrimento, e alem disso, entre você e nós há um grande abismo, de forma que os que aqui estão não podem passar para aí, nem os que estão aí, podem passar para aqui. Responde o rico: Então eu te suplico, pai: mande Lázaro ir à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, afim de que eles não venham pare este lugar de tormenta. Abraão respondeu: Eles tem Moisés e os profetas; que os ouçam. “Não pai Abraão”, disse o rico. Mas se fosse algum dos mortos ate eles, se arrependeriam. Abraão respondeu: se não ouviram a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”(Lucas 16.19-31).
3-A BÍBLIA ENSINA QUE O INFERNO EXISTE.
    
    Outros escritos inspirados do Novo testamento afirmam a existência do inferno.
“Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiam da sua presença, e não se achou lugar para eles. Vi também os morto, grandes e os pequenos, em pé diante do trono, livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que haviam feito segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os mortos que nela havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinham feito. Então a morte e o hades foram lançados no lago de fogo e enxofre. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo” (Apocalipse 20.11-15).
        O apostolo Paulo falou da separação eterna de Deus, dizendo: “... Quando o senhor Jesus for revelado lá nos céus, com os seus anjos poderosos, em meio a chamas flamejantes. Ele punirá os que não conhecem a Deus, e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do senhor e da majestade do seu poder” (2 Tessalonicenses 1.7b-9). O autor aos Hebreus acrescenta uma observação de finalidade: “O homem está determinado morrer uma só vez depois disso enfrentar o juízo”(Hb.9.27).



4-A JUSTIÇA DE DEUS EXIGE O INFERNO.

     Além de afirmações diretas, as escrituras oferecem razões para a existência do inferno. Uma é que a justiça de Deus exige a existência do inferno, e Deus é justo, Ele é tão puro e imaculado que não pode sequer ver o pecado “tu és tão puro de olhos que não pode ver o mal...” (Habacuque 1.13a)
Deus trata todos com igualdade, pois em Deus não há parcialidade “Porque para com Deus, não há acepção de pessoas” (Romanos 2.11). Como declarou Abraão: “Não agirá com justiça o juiz de todo a terra?” (Gênesis 18.25). Nos Salmos 73, ensina-nos que nem toda justiça é feita nessa vida, os perversos até parecem prosperar (v.3) logo a existência de um lugar de castigo para os perversos após esta vida é necessária para manter a justiça de Deus. Certamente não haveria justiça real se não houvesse lugar de castigo para Stalin e Hitler e outros que iniciaram o massacre de cerca de 6milhões de judeus. A justiça de Deus exige que haja um inferno.
5-AMOR DE DEUS EXIGE O INFERNO.
      
     A Bíblia afirma que “Deus é amor” (1João4. 16). Mas o amor não pode agir coercivamente, apenas persuasivamente. Um Deus de amor não pode forçar as pessoas a amá-lo. Paulo afirmou que as coisas devem ser feitas livremente e não por obrigação “... Deus ama ao que dá com alegria” (2Corintios 9.7b). Amor forçado não é amor; é estupro. Um ser amoroso sempre dá “espaço” para outros. Não se impõe contra a vontade dos outros.
      Logo, os que escolhem não amar a Deus devem ter o direito de não amá-lo. Os que não desejam estar com ele devem ter permissão para ficar separados dele. O inferno permite a separação de Deus.

6-A DIGNIDADE HUMANA EXIGE O INFERNO.

     Já que Deus não força as pessoas a ir para o céu contra sua vontade, o livre-arbítrio humano exige o inferno. Jesus exclamou: “Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedrejas os que lhe são enviados! Quantas vezes quis eu reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo de suas asas, vocês não quiseram!” (Mateus 23.37). Como disse certo escritor chamado Lewis: Há apenas dois tipos de pessoas no final das contas: aquelas que dizem a Deus: “Seja feita a tua vontade”, e aquelas a quem Deus diz, no final: “Seja feita a tua vontade” (cartas do inferno, p, 69).
 A natureza do inferno é uma realidade horrível, é como ser deixado do lado de fora, no escuro para sempre “E os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 8.12). É como uma estrela errante “... Estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas para sempre” (Judas 13). O inferno também é descrito como um lugar de fogo eterno. Esse fogo é real, mas não necessariamente físico (como conhecemos) porque as pessoas terão corpos físicos não perecíveis “Não vos maravilheis disto, por que vem a hora em todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz (de Jesus) e sairão: Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida: E os que praticaram o mal para a ressurreição do juízo” (João 5.28,29). A Bíblia não diz em nenhum lugar que o inferno é uma “câmara de tortura” em que as pessoas são forçadas a entrar contra a vontade para serem torturadas. Essa é uma caricatura criada por incrédulos, para justificar sua reação de que o Deus que envia pessoas para o inferno é cruel. Não significa dizer que o inferno não seja um lugar de tormento. Jesus disse que é (Lucas 16.24). Mas, ao contrario da tortura que é infligida de fora contra a vontade da pessoa, a tormenta é auto-infligida.

Extraído da “enciclopédia de Apologetica” editora vida. De Norman Geisler.

QUESTIONÁRIO

1- Por quais meios podemos comprovar a existência do inferno?
2- O Senhor Jesus falou mais sobre o inferno ou sobre o céu?
3- Cite algo que Paulo falou sobre o assunto.
4- Segundo Mateus 25.41 para quem está preparado o inferno?
5- Diga o que você entende da história de Lucas 16.19-31.
6- O que você entende por: A dignidade humana exige o inferno?
7- O que mais exige o inferno?
8- Para você o que é o inferno?
9- O que você entende por livre-arbítrio?
10- Porque o inferno não é tortura? 


Deseja saber mais sobre este ou outro assunto bíblico: ligue-74-3552-8086. Ou escreva para nosso e-mail kkspinto@hotmail.com; pr.ezequielpinto@bol.com.br

PROJETO DE EVANGELISMO URBANO




                              EVANGELISMO



UM ASSUNTO URGENTE!!!



 PROJETO JONAS
OBEDECENDO A DEUS JÁ!




Pr. EZEQUIEL PINTO DE CARVALHO

 

 

APRESENTAÇÃO


           O presente projeto tem sua razão de existir na urgente necessidade de ganharmos o mundo para Cristo, começando por nosso setor. Em oração o Senhor Deus nos orientou para criarmos um programa de evangelismo, não inovador, apenas planejado, com a ajuda do Espírito Santo e dos abnegados servos do Senhor que fazem a obra juntamente comigo no setor de nº 04 desejamos ser ajudados por Deus à ganharmos o maior numero de almas para Cristo. Utilizando o que temos à disposição, tanto de pessoal quanto de recursos didáticos.
          Talvez, você tenha se perguntado qual o vinculo deste projeto com o profeta Jonas. Há três fatos interessantes na Historia de Jonas vinculados ao nosso projeto: 1- O perigo de fugirmos da vontade de Deus; 2- A capacidade de execução da vontade de Deus por Jonas ao evangelizar a cidade em tão pouco tempo, tendo em vista a urgência da mensagem; 3- O poder da mensagem pregada, capaz de converter grandes e pequenos e até os nobres.
           Não podemos perder tempo, fugindo da vontade de Deus: “Ide, fazei discípulos”, é perigoso!! Não temos mais tempo, Jesus está voltando!! Nós temos a mensagem de poder: “O evangelho... é poder de Deus!”

 

OBJETIVOS GERAIS

A)    Realizar o maior e mais objetivo programa de evangelização do setor nº ( );
B)    Anunciar o evangelho ao maior número de almas possíveis;
C)    Ganhar o maior número de almas possíveis;
D)    Batizar o maior numero possível de almas no próximo batismo de ___/___/______
E)     Despertar nos crentes do setor nº ( ) a obrigação de ganharmos o mundo para Cristo começando por Jerusalém ( setor ( ));
F)     Capacitar obreiros para o evangelismo;
G)    Promover cruzadas de poder e milagres;
H)    Orar em prol do projeto 6 horas semanais, em dias específicos previamente marcados.

4- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A)    Visitar todas as casas do setor nº (XXXX) até ____/____/_________
B)    Pregar a todos os moradores do setor, e visitantes que neste período nele houver;
C)    Ganhar no mínimo 100 almas (estipule a meta) até (determine o prazo);
D)    Apresentar no primeiro batismo de 201(   ) no mínimo (estipule a meta) 60 novos convertidos aptos ao batismo em todo o setor;
E)     Orarmos três horas todas as quartas-feiras das 14h00 às 17h00 e todas as sextas-feiras das 14h00 às 17h00 em prol do projeto (dias e horas convenientes);
F)     Uma reunião semanal com todos os realizadores do projeto para discussão do andamento do projeto e sua execução;
G)        Realizarmos tudo, alcançando os objetivos traçados no prazo (previamente marcado).

METODOLOGIA

1- FAZER EVANGELISMO PESSOAL

A)    Visita de porta em porta, em todas as casas do setor nº ( );
B)    Entregar folhetos, como porta de entrada para o assunto da salvação;
C)    Convidar todos os visitados para os trabalhos normais da igreja;
D)    Ser sucinto; deixando a porta aberta para outras visitas;
E)     Programar com os visitados estudos bíblicos de interesse dos visitados;
F)     Tomar conhecimento do estado espiritual do visitado;
G)    Tomar conhecimento do estado de saúde dos moradores, e orar pelos enfermos que necessitarem se for-lhes permitido;



2- FAZER EVANGELISMO EM MASSA

A)    Realizar uma cruzada em cada subárea do setor nº (  );
B)    Todos os grupos organizados de louvores unidos e preparados para louvarem em tais cruzadas;
C)    Alcançar em um único evento local o maior número de pessoas possíveis;

3- PROMOVER DISCIPULADO

A)    Preparar os evangelizadores para promoverem o discipulado;
B)    Introduzir os novos decididos no seio da igreja, por meio de cada departamento específico;
C)    Levá-los a serem alunos da escola bíblica dominical;
D)    Capacitá-los a serem, também, ganhadores de almas;


RECURSOS NECESSÁRIOS

A)    Livros e apostilas, para capacitação dos realizadores do evangelismo pessoal;
B)    Folhetos, para realização eficaz do evangelismo pessoal;
C)    Aparelhagem de som, para execução do evangelismo em massa (cruzadas);
D)    Fichas para cadastro pessoal dos novos convertidos;
E)     Fichas de visitas e de relatórios.

 

EXECUTORES

Ø  Crentes, genuinamente convertidos, que congregam normalmente;

Ø  Crentes que sejam alunos da escola bíblica dominical;
Ø  Crentes, que estejam participando dos estudos preparativos para execução do projeto;
Ø  Crentes, que estejam imbuídos no compromisso de orarem 6 horas semanais pelo projeto;
Ø  Crentes que participam dos cultos de oração e ensino;
Ø  Crentes que estejam sujeitos às decisões pastorais;
Ø  Crentes que se disponham a apresentarem os relatórios semanais e mensais;

SUGESTÕES ÉTICAS PARA OS EXECUTORES

A)    Andem sempre de dois; de preferência um homem e uma mulher;
B)    Não entre na casa se estiver só, e souber que o dono da casa não está. É melhor fazer a entrevista da porta mesmo e agendar outra visita;
C)    Usem roupas limpas;
D)    Estejam igualmente limpos e perfumados; cabelos penteados; unhas limpas e dentes escovados;

Seja cortês, aceite água, suco ou outra coisa se lhe for oferecido; nunca peça.

Pr. EZEQUIEL PINTO DE CARVALHO

(SE ALGUEM DESEJAR OS MODELOS DE FICHAS PARA A EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DESTE PROJETO ENTRE EM CONTATO CONOSCO PELOS DADOS  NA PAGINA INICIAL DO BLOG)


O CÉU


O CÉU
Maravilhas do céu:

Glória sem sofrimento – Apocalipse 21.4
Gozo sem tristeza – Ap. 21.4
Cântico sem Lamentação – Ap. 21.4
Benção sem maldição – Ap. 22.3
Luz sem escuridão – Ap. 22.5
Beleza sem mácula –  Ef.  5.27
Companhia sem ausência – I Ts. 4.17

O que não veremos no céu:

Ladrões – Lc. 12,33
Ferrugem – Mt. 6.20
Morte – Lc. 20.36; AP. 21.4
Pranto - AP. 21.4
Sede nem fome – AP. 7.16
Sol nem lua – AP. 21.23
Abominação – AP. 21.27

Quem pode entrar no céu:

Os que estão à direita de Deus (ou seja, os que estão a favor de Deus) – Mt. 25.34.
Os filhos de Deus – Rm. 8.17.
Os que esperam a cidade cujo construtor é Deus – Hb. 11. 10;
Os que crêem em Deus e no Senhor Jesus Cristo – Jo. 14.2,3.
Os que têm azeite de reserva – Mt. 25. 1- 13
Os servos fiéis – Mt. 25. 19-23
O povo do senhor, zeloso e de boas obras – Tt. 2.13,14.

Quem não entrará no céu:

Os que estão à esquerda de Deus (ou seja, os que se opõem a Deus) – Mt. 25.41.
Os que praticam a iniqüidade – Lc. 13.27
Os injustos – I Co 6.9,10.
Os que praticam as obras da carne – Gl. 5. 19-21
Os impuros – Ef. 5.5
Os mentirosos – Ap. 21.8
Os idolatras – Ap. 22.15.

O céu não está, nem é aqui na terra. O céu está em cima At. 1.11; Sl 102.19,
Por tanto é um lugar distinto da terra Sl. 33.13,14.
O céu será a morada da igreja Fl 3.20.
 extraído da pequena enciclopedia de 
Gesiel Gomes com acrecimos do 
Pr. EZEQUIEL PINTO DE CARVALHO