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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Apoie esta Troca!!!

"No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes.
Na educação é o 85º e ninguém reclama..."





EU APOIO ESTA TROCA

TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES


O salário de 344 professores que ensinam = ao de 1 parlamentar que rouba


Essa é uma campanha que vale a pena!


Repasso com solidária revolta!

Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.
Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões.


Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !


Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.


Repassar esta mensagem é uma obrigação, é sinal de patriotismo, pois a vergonha que atualmente impera em nossa política está desmotivando o nosso povo e arruinando o nosso querido Brasil.
É o mínimo que nós, patriotas, podemos fazer.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A LUA

NO CÉU,
A LUA,
BRILHANTE,
DISTANTE E NUA.

AQUI HÁ QUEM SE ENCANTE,
NO BANCO,
DA PRAÇA,
OS AMANTES.

É MOTIVO DE FESTA,
NA BOCA,
NA MÃO,
NO CORAÇÃO DO POETA.

FOI ASSIM...
...HOJE,
NA RUA...
...NO CEU,
A LUA. BRILANTE, DISTANTE E NUA.

EZEQUIEL PINTO.
DO LIVRO POEMAS, POESIAS E PENSAMENTOS
EM BREVE NAS LIVRARIAS...
O QUE O FUTURO RESERVA PARA NOSSOS FILHOS?





- Ezequiel Pinto de Carvalho

2010 Campo Formoso-Ba.






Dedicatória


Aos meus pais pelo relevante trabalho prestado ao que sou hoje como cidadão e acima de tudo cristão e, pai de família – Eu os amo.
A todos que primam por uma criação de filhos mais coerentes com os padrões da palavra de Deus em contra - partida aos padrões deste mundo.













Introdução



Não tenho a intenção de ser o profeta do futuro de nossos filhos. Já temos a Bíblia, que nos dá profeticamente o quadro daquilo que o futuro reserva para os mesmos. Porém, me sinto constrangido a escrever algumas linhas, sobre o que penso ser de suma importância que, saibamos como proceder com futuro deles. Afinal, o futuro de nossos filhos depende da visão que temos dele agora, e de que forma reagimos a esta visão. Basta olharmos para o passado, para percebermos quão rapidamente às coisas se modificam.
Há um extravio moral, ético e social assustador em nossos dias, que nos obrigam a pensar no nosso papel como cristãos perante esta sociedade, e gerações que virão. Temos realmente nos preocupado com o futuro moral, social e ético, ao menos de nossos filhos? Ouço sempre alguém conformado com o distúrbio desta geração dizer: “a Bíblia já dizia que isto ia acontecer: por se multiplicar a iniqüidade...” É por frases como esta que a Igreja tem perdido sua identidade (igreja organização, não organismo Vivo).
Creia, acredito piamente que a Bíblia se cumprirá, ela é a poderosa, fiel e inerrante palavra de Deus! Porém, concordar que tudo Nela citado, que se cumprirá no “mundo”, refere-se à minha família diretamente, é dizer que a minha família se pauta nos padrões do mundo. Que somos deste mundo. E não somos. Foi Jesus quem disse: “Eles não são do mundo...” João 17.16. Se não somos deste “mundo” (Sistema de governo, que tem como regente o “deus deste século” – o Diabo) então devemos atentar para o que a bíblia também diz a nosso respeito: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do pai não esta nele. Pois tudo o que há no mundo a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida não são do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” I João 2.15-17. Precisamos viver nele, porem, como “peregrinos e forasteiros” I Pedro 2.11.
Aos israelitas Deus deu a lei para moldar todo seu padrão de vida. À igreja deixou os seus mandamentos que moralmente são muito mais severos. A exigência de Deus é uma só para os israelitas e para a igreja: “Como é santo aquele que vos chamou, sede santos em toda a vossa maneira de viver.” I Pedro 1.14.
A atitude dos homens do presente é apenas uma prévia do que veremos num futuro não muito distante; corrupção generalizada, imoralidades, desamor, falta de respeito, profundas mudanças no sistema de educação, convívio social etc. temos duas opções: aceitar isto como algo normal e comum, e nos moldarmos a estes padrões impostos por Satanás e seu governo, ou, “não nos conformando com este mundo, mas transformando-nos pela renovação de nosso entendimento” Rm 12.2.
Se pudermos fazer alguma coisa quanto a isto (e podemos!); que façamos agora em nome de Jesus. Hajamos depressa, pois o tempo não nos espera. Moldemos os nossos filhos nos padrões da palavra de Deus; e o futuro deles certamente será brilhante. Não só nesta vida, muito mais ainda na eternidade com Deus. Pois este sim, é o futuro que desejamos que tenham. É justamente isto que queremos estudar nas poucas paginas deste livro – Como influenciar o futuro de nossos filhos.













Capitulo I









O QUE O FUTURO RESERVA PARA NOSSOS FILHOS?















- FUTURO –
UMA VISÃO ASSUSTADORA!





Sabe porem isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeição natural, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do mundo do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também destes.” (II Tm. 3.1-5).
É certo que o texto nos choca. E que preferimos ignorar, a encararmos os fatos - isto já está acontecendo. A Bíblia na sua precisão nos adverte quanto ao que podemos esperar desta e das gerações que virão depois desta. E não é nada animador. Portanto temos quer ter cuidado com os nossos filhos. O cuidado a que me refiro baseia-se em especial não só ao caráter, cidadania, sucesso profissional, ou coisas semelhantes, mas ao fato de termos que apresentá-los a Deus, em um momento muito em breve
Olhando para o futuro, baseando-nos no presente, sendo “otimistas”, diríamos que muita coisa, no que concerne ao futuro de nossos filhos, será surpresa. Esta geração já nos surpreende, com o conhecimento que provam ter no avanço tecnológico e secular, pois nunca vimos uma secularização tão rápida e avassaladora como a de nossos dias. Nossos filhos nos encantam mostrando precocemente tanto conhecimento que nos perguntamos como serão as crianças daqui a dez anos.
Fico maravilhado com a ciência e os seus benefícios à humanidade. Porem há coisas, desta geração “evoluída”, que me deixa preocupado com os seus reais benefícios. Se é que podemos chamá-los assim. A sexualidade é tratada no dia a dia de nossos precoces filhos como matéria de suma importância, embora paradoxalmente, se defenda o abuso sexual de crianças e adolescentes, e ainda se defenda o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (e, isto é bom).
A nossa sociedade malignamente se mostra cada vez mais profana e afastada de Deus. A TV está encarregada de propagar a destruição da moral e dos bons costumes da família. A insinuação de que os cristãos ortodoxos são alienados, absolutista e conseqüentemente rechaçáveis, toma conta da programação da TV durante todo o dia. São comuns em horário comercial ou nobre, programas chamados “infantis” ou novelas para “toda” a família fazendo apologia ao sexo ilícito, traição marital, desrespeito aos pais e coisas deste tipo. Ainda há muitos pais que, apesar de dizerem ser cristãos, se assentam em frente à TV para assistirem a estas programações. Não estou fazendo apologia contra a TV, entenda, estou apresentando o cuidado que devemos ter com a programação que ela nos oferece. Mas já se prevê que o futuro pintado pelo Espírito Santo, através do apostolo Paulo escrevendo a Timóteo, será tão difícil de conceber que é melhor acreditar que com os nossos filhos isto não acontecerá. Mais de quem é a responsabilidade de livrá-los de fazerem parte deste quadro? Quem pode negar a influencia do sistema mundano no dia a dia de nossos filhos; na escola, na rua, nos meios de comunicação, enfim, tudo em nossa volta?
Você já ouviu estas frases? “Meus filhos já entreguei nas mãos de Deus!”. “Que Deus tome conta, não tenho nada o que fazer!”. Não acho que entregar os filhos ao Senhor (levá-los ao templo para serem apresentados) ou colocá-los aos cuidados de Deus (oração intercessória) seja errado. Porem, muitos pais usa essas frases como evasivas, para se eximirem das responsabilidades que lhes foram impostas; impostas só pelo fato de serem pais; impostas por Deus. É como querer responsabilizar Deus pela nossa irresponsabilidade.
Entendo que muitos pais sofrem hoje com seus filhos por não terem tido a oportunidade que você está tendo hoje, de ser instruído a este respeito. Outros não tiveram conhecimento de Jesus enquanto seus filhos eram pequenos, fáceis de serem moldados nos padrões da palavra de Deus. Também é fato que muitos sabendo das responsabilidades que tem as ignoram.
Tendo em vista o que já estamos vendo acontecer do quadro futurista, pintado pelo Espírito Santo, através de Paulo a Timóteo, devemos nos preocupar, com o fato de podermos influenciar o futuro de nossos filhos, para a obediência, salvação e santificação, afinal, hoje, alguns de nós ainda podemos intervir na vida de nossos filhos. O simples fato de ignorarmos isto resulta, na sociedade que vemos hoje. E ficará pior. Porem ao menos com os nossos filhos, podemos fazer alguma coisa.
De que maneira podemos ver o grau de responsabilidade que temos como igreja de cristo? Como cristãos que somos? Assim se expressa LUTZER:

"Talvez a igreja não sofra com os pecados do mundo tanto quanto o mundo sofre com os pecados da igreja. Por nos silenciarmos covardemente em meio ao aborto, à pornografia, à corrosão de nossas liberdades religiosas e por aceitarmos as concessões dentro da igreja, o sal se tornou insípido e a luz está quase se apagando. No desespero, buscamos soluções para conter a maré. Desejamos que surja alguém que lute nossas batalhas".
Talvez a resposta que buscamos esteja ao alcance de nossas mãos, mas estamos confusos em relação à nossa ordem do dia. Estamos falhando como igreja numa época em que nosso país precisa ver exemplos justos de liderança e esperança... O problema carece de cuidadosa reflexão. (LUTZER, 2000, p.116).

De nós cristãos, o mundo espera o melhor. Se a sociedade está vivendo nos dias atuais um caos, espera de nós - família cristã - que lhes demos um modelo, um exemplo de conduta moral e ética a ser por eles seguidos. Podemos mudar o quadro de influência cristã, da que hoje é oferecida. Hoje oferecemos apenas os nomes bíblicos de Jeremias, Isaias, Ezequiel, Daniel, Elias e uma infinidade de outros usados pelos maiores bandidos do nosso País. Onde erramos? No modo de criarmos nossos filhos.

1.2. De Quem é a Responsabilidade?

O ser humano é perito em fazer transferência de responsabilidades, quando lemos a historia do Gênesis, sobre o pecado de Adão e Eva, os encontramos transferindo a responsabilidade. Primeiro - Adão: “A mulher que tu me deste por companheira...” Gn 3.12. Adão cuidou rapidamente de se explicar, transferindo a responsabilidade dele, pois foi a ele que Deus disse: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da arvore do conhecimento do bem e do mal, certamente não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gn 2.16,17. Adão sabia de sua responsabilidade muito bem. Porem tentou responsabilizar Deus, por ter lhe dado a mulher, e a mulher por ter lhe dado o fruto que Deus proibira. Segundo - Eva: “a serpente me enganou, e eu comi.” Gn 3.13. Eva com resposta pronta cuida em se isentar da responsabilidade, transferindo-a a serpente. Porem diante de Deus todos são responsáveis. Todos pagam o preço da irresponsabilidade. “À mulher disse (Deus): Multiplicarei grandemente a dor da tua gestação; em dor darás à luz filhos. O teu desejo será para teu marido, e ele te dominará”. Ao homem disse: “Porque deste ouvido à voz de tua mulher, e comeste da arvore que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita será a terra por tua causa; em fadiga comeras dela todos os dias de tua vida.” Gn 3.15,16.
A responsabilidade a principio, nos primeiros dias de vida dos filhos é inteiramente dos pais. São tão frágeis. Dependentes e incapazes que a responsabilidade é 100% dos pais. Porem é verdade que se tornarão independentes, autônomos. Terão suas próprias vidas, suas próprias famílias. E a estrada da independência precisa ser bem traçada para que nem os pais interfiram no processo de independência nem os filhos acelerem este processo. Para tanto nada melhor que os pais compreendam cada faze da vida de seus filhos e permita-lhes que vão assumindo esta independência gradualmente.
É obrigação dos pais darem aos filhos a instrução e disciplina condizentes com a formação cristã. Trabalhamos pesado, investimos muito para termos filhos cultos, intelectuais, pessoas das quais venhamos a nos orgulhar social e profissionalmente. Não sou contra isto. Mas o quanto trabalhamos, investimos ou estamos preocupados com o futuro espiritual deles? Os pais devem ser exemplos de vida e conduta cristãs, e se preocuparem mais com a salvação dos filhos do que com seu emprego, profissão, trabalho na igreja ou posição social. Todo sucesso desta vida não justifica uma eternidade sem Deus.
Se esta preocupação com o futuro eterno de seus filhos não for a força motora de seus esforços, são questionáveis teus investimentos. Os resultados aqui poderão até serem alcançados, mas no final das contas quando a eternidade chegar a nós; veremos se realmente estávamos certos, mas eu pergunto será mesmo que temos que esperar a eternidade para sabermos? Será que não temos a palavra do Senhor como bússola que nos guie? E não temos seu Espírito em nós que nos oriente? Ou estamos ignorando todos estes recursos didáticos e práticos a nós disponíveis?

2. COMO INFLUENCIAR O FUTURO DE NOSSOS FILHOS?

“Os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.” Salmos 127.3.

Esta é uma ótima pergunta! Se existe uma pergunta que todos nos fazemos depois de vermos um quadro tão assustador como o desenhado por Paulo, é esta. Por ser uma resposta difícil de ser dada quero apenas dar algumas sugestões, do é possível se fazer para sermos influencias positivas para um futuro prospero e cristão de nossos filhos.

2.1. NÃO FUGINDO DE NOSSA RESPONSABILIDADE COM O FUTURO DELES

Aos fracos, lhes é melhor fingir que responsabilidades não existem, do que
assumi-las, reconhecendo suas fraquezas perante elas. O principio apresentado no salmo 127.3 citado acima, é que os filhos que o senhor nos deu, são apenas heranças Dele, aos nossos cuidados. Quer aceitemos isso ou não, a verdade é que devemos cuidar daquilo que o senhor nos confiou que cuidássemos. É o principio da mordomia cristã na família. Não temos como fugir desta responsabilidade. Como cristãos, nunca em sã consciência, alguém deixa um filho recém-nascido, que fez necessidades fisiológicas a mercê de seus próprios cuidados, tratamos logo de limpa-lo. Ninguém, jamais deixa um filho pequeno ou grande, chorando com fome, logo cuida de providenciar-lhe o que comer. Ao menos quando isto é possível, pois muitos pais enfrentam casos de fome. Quando não é possível, é certo que os pais se consomem de dor e preocupação, pois sabem da responsabilidade de suprir esta necessidade dos filhos.
Como assumir a responsabilidade com o futuro de nossos filhos é o que veremos em três passos:

2.1.1 Amando.

Em uma sociedade em que “amor” tem sentido pornográfico; mães jogam seus recém-nascidos no lixo, esgoto, ou abandonam à própria sorte. Torna-se um desafio aos pais cristãos envolverem seus filhos no mais profundo e sincero amor. “Então poderão ensinar as mulheres novas a amarem seus maridos e filhos”. Tt 2.4. “Amados amem-nos uns aos outros, pois o amor é de Deus. Quem ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” I Jo 4.7,8. Se há ordenança, de amarmos uns aos outros, em um aspecto geral de sociedade, muito mais se aplica esta regra à família. Pois é com ela que convivemos diariamente e estreitamos laços afetivos. Perceba que amar é uma decisão da vontade: “Amai vossos inimigos. Se amardes os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os cobradores de impostos também assim?”. “Sede vós, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso pai que está nos céus.” Mateus 5.44,46, 48. Se for impossível amarmos verdadeiramente nossos filhos e deles cuidarmos, como, pois poderemos cumprir este mandamento? Se nós não amarmos nossos filhos o mundo os amará! Se não os ensinarmos, o mundo os ensinará!

Faça de seu lar o esconderijo de amor para seus filhos. Faça-os se sentirem seguros perto de vocês. Ame-os tão intensamente que jamais haverão de se esquecerem de vocês. E por amor a vós, pensarão duas vezes antes de tomarem qualquer decisão que os comprometam; note-se que é por amor a vós, não por medo de vós. Elogie o esforço deles em qualquer atividade que desenvolverem mesmo aquelas cujo resultado não foi o melhor, olhe o empenho deles e dêem a eles palavras incentivadoras. Perceberão que nós os amamos mesmo sendo eles, como nós também, imperfeitos. Aproveite os erros seus ou deles como oportunidade de aperfeiçoar e aprender novas lições.
O amor não escraviza; liberta! Por essa razão às vezes é necessário que os filhos até corram algum risco vivendo suas próprias experiências para que experimentem de fato nosso amor por eles. “Não há nada mais didático que a vivencia ou experiência” (ACEVEDO, 2005, p. 10) . As crianças têm suas próprias experiências que não podem ser evitadas, elas são naturais para sua idade, estou falando de coisas do tipo: “se não me agasalhar no inverno sentirei frio, se me agasalhar estarei protegido”; “ se me atrasar para ir ao ponto de ônibus vou perde-lo e chegarei atrasado no colégio”. São estas experiências que os farão compreender que nossa preocupação e cuidados são por amá-los. Que cada ação tem sua conseqüência. E é justamente por causa destas conseqüências que os protegemos de certas ações. Não os permita se sentirem perseguidos ou rejeitados, mas amados.

Por amor...
Por amor os geramos,
Por amor os corrigimos,
Por amor os protegemos,
Por amá-los nos entregamos ao trabalho.
Por amá-los nos entregamos à consagração pessoal.
Por amá-los nos derramamos na presença de Deus em oração.
Doamo-nos... Sacrificamo-nos por amá-los.

2.1.2. Ensinando, instruindo.

É a família e não a igreja ou a Escola Bíblica, que tem a principal responsabilidade do ensino Bíblico e espiritual dos filhos. O numero de pais que cometem o gravíssimo erro de mandarem seus filhos à Escola Bíblica, é grande. Quando eles mesmos não vão. Ainda há outros que nada ensinam em casa a respeito da vida cristã, eternidade ou outro assunto concernentes a Deus e sua palavra. Responsabiliza-se o pastor, o departamento infanto-juvenil, a professora da escola bíblica, por esta tarefa. Possivelmente, alguns por manusearem mal a palavra de Deus, ou não a manusearem freqüentemente, ignoram o principio bíblico, no que diz respeito à instrução e ensino dos filhos; Vejamos o principio: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão em teu coração. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te.” Deuteronômio 6.7.
“Que nação há tão grande, que tenha deuses tão chegados a si como o senhor nosso Deus, todas as vezes que o invocamos? Tão somente guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a tua alma, para que não te esqueças das coisas que os teus olhos viram, e para que elas não se apartem do teu coração todos os dias da tua vida. Ensina-as aos teus filhos e os filhos de teus filhos”. Deuteronômio 4.7,9. “Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual ordenou aos nossos pais que fizessem conhecer a seus filhos, para que a geração vindoura a soubesse; até os filhos que ainda haveriam de nascer, e eles, por sua vez, a contassem a seus filhos.” Salmos 78.5,6. “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” Pv. 22.6.
É inaceitável diante de Deus qualquer desculpa que possamos dar. Ao que tange à educação de nossos filhos a respeito da pessoa de Deus. O principio é claro: “pais ensinam os filhos”. Os outros nos auxiliam nesta tarefa, o pastor, o departamento infanto-juvenil, a professora da escola bíblica. Todos eles são co-adjuvantes; nós os atores principais desta grande obra do Autor da vida. Ele confia no nosso potencial. Porem todo ensino deve ser com amor, os filhos precisam compreender que mesmo sendo difícil a compreensão de certos pontos dos ensinos dados pelos pais, estes são para o seu bem.
Cobramos do professor do colégio quando nossos filhos não vão bem, afinal ele ganha para ensinar nossos filhos. Na vida espiritual não é diferente, Deus cobrará de nós o mal desempenho de nossos filhos quanto à vida espiritual deles.

2.1.3. Controlando e corrigindo.

O controle a que me refiro aqui está profundamente ligado ao contexto da tenra idade, dos primeiros anos de vida e até certo ponto à adolescência onde os pais precisam ter certo controle quanto às amizades e práticas perigosas que os filhos desenvolvem nesta etapa da vida. Falaremos melhor adiante. Vejamos o que encontramos a respeito da natureza humana intrínseca na criança em textos sagrados como este: “A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentara dele.” Pv 22.15. O texto nos revela que o homem desde a sua meninice, se revela destinado à insensatez, a tolice. Se os deixarmos ser guiados pelos seus próprios pensamentos e caminhos, seremos responsabilizados pelos seus erros. Todavia controlá-los, não significa necessariamente tirar a “independência” deles.
Compreendemos que eles precisam de autonomia, para que cresçam pessoas saudáveis emocionalmente. Contudo devemos ser orientadores e acompanhar de perto esta “independência”, para podermos controlar as decisões que comprometam seu futuro espiritual, acima de tudo, mas também profissional, emocional, social etc. “Não retires a disciplina da criança; porque, se a fustigares com a vara nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com vara, e livrarás a sua alma do inferno.” Pv. 23.13. Outra vez, quero mencionar a advertência de que o futuro espiritual aqui é o foco do meu interesse. Cuide que o autor do texto sagrado faz menção do inferno, e responsabiliza-nos de ter o cuidado em corrigir erros que propensos desde o nascimento, nossos filhos venham a cometer resultando numa eternidade sem Deus. “A vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe. Disciplina o teu filho, e ele te dará descanso; dará delicias à tua alma.” Pv. 29.15,17.
As recomendações de Paulo a Timóteo, quanto aos obreiros do Senhor, são: “Que governem bem sua própria casa, tendo seus filhos sob disciplina, com todo o respeito”. “... E governem bem seus filhos e sua própria casa.” I Timóteo 3.5,12. Se aos obreiros as recomendações são estas, em nada, as de qualquer cristão se diferem destas.
“O que retém a vara odeia a seu filho, mas o que o ama a seu tempo o disciplina.” Provérbios 13.24. É possível que pais atuais influenciados com a nova psicologia de educação que tem afetado o modo de criação de filhos em todos os aspectos, incluindo até legislação, achem absurdas as palavras do sábio Salomão. Ouvimos sempre alguém, recordando a sua infância e dizendo: “Não farei com meus filhos o que meus pais me fizeram”. Não prego a violência, o espancamento ou a ignorância de nossos pais, convenhamos que apesar da falta de instrução, formação acadêmica e tudo mais, eles pautavam suas doutrinas na ética e na moral. Formavam cidadãos.
Quem pode negar que a sociedade de anos passados respeitava mais, reverenciava mais, era moralmente mais comportada e eticamente mais correta? Então, podemos dizer que o conceito de disciplina que a palavra de Deus nos impõe ainda é o melhor meio de conduzirmos nossos filhos para um futuro brilhante.
Vejamos o que a palavra de Deus continua a nos ensinar quanto a controlar e corrigir os nossos filhos: “Corrige a teu filho enquanto há esperança, mas para matá-lo não alces a tua alma”. Pv. 19.18. O controle e a correção devem ser efetivados com amor e compreensão. É justamente por amá-los que controlamos seus impulsos, desejos e vontades como comentamos acima. Os corrigimos quando estes infligem regras que os educam para o bem moral, social, profissional e principalmente espiritual.

2.1.3.1 Não sufoque

Controlar e corrigir não significa sufocar os filhos com um numero de regras tão grandes que não serão cumpridas, e ainda lavarão sua autoridade ao descrédito. Imponha gradualmente as regras e as destitua gradualmente também, ao passo que elas vão se tornando necessárias e desnecessárias respectivamente para cada faixa etária. Seja claro nos limites impostos, se questione “se isto é viável” e se será cumprido sem muitas conseqüências persecutórias.


2.2 - DANDO BOM EXEMPLO

É natural o ser humano imitar outro. Copiamos aquilo que vemos e ouvimos, até que o nosso raciocínio esteja completamente pronto a trabalhar por conta própria. Aprendemos português, porque nossos pais, parentes, amigos e todos os que nos rodeiam falam português. Não seria diferente com inglês, espanhol, chinês etc. costumes, vestimentas, hábitos alimentares, cultura, religião... Um numero sem fim de coisas poderíamos citar aqui para exemplificar o quanto devemos ter cuidado no exemplo que damos aos nossos filhos, afinal eles tenderão a nos copiar (ainda que nem tudo). Se dermos bom exemplo teremos (possivelmente) bons filhos. “Ora, se andares perante mim como andou Davi, teu pai, com inteireza de coração e com sinceridade, para fazeres segundo tudo o que te mandei, e guardares os meus estatutos e os meus juízos, então confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre, como prometi a Davi, teu pai, dizendo: não te faltará sucessor sobre o trono de Israel.”I Reis 9.4,5. Como seria maravilhoso se o próprio Deus desse bom testemunho de nosso exemplo aos nossos filhos.
“O senhor foi com Josafá, porque nos primeiros anos andou nos caminhos de Davi, seu pai, e não buscou a baalins. Antes buscou ao Deus de seu pai, e andou nos seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel.” II Crônicas 17.4,5. Que maravilha se até depois de muitos anos de nossa partida desta vida, o nosso exemplo seja ainda referencia de passos a serem seguidos para a prosperidade (vss. 6-13).
“Fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai... Enquanto buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.” II Crônicas 26. 4,5. O que quero dizer com isto, é que, devemos descansar, com consciência tranqüila, que nosso exemplo pode ser seguido, pois em nada Deus nos condenará, se assim não for, nos preocupemos com o exemplo que estamos dando aos nossos filhos! “Acazias, filho de Acabe, começou a reinar... Fez o que era mau aos olhos do Senhor, porque andou nos caminhos de seu pai, como também nos caminhos de sua mãe, e nos caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, que fez Israel pecar.” I Reis 22.52,53. “Antes andaram após o propósito do seu próprio coração; após os baalins, que lhes ensinaram seus pais.” Jeremias 9.14. “Então ela instruída pela sua mãe disse: daí-me aqui num prato cabeça de João Batista.” Mateus 14.8. Estes são apenas alguns maus exemplos seguidos por infelizes filhos que viveram dragicamente nos caminhos de seus desastrosos pais.
É verdadeira a expressão popular “uma ação fala mais que as palavras” ou o que disse Jesus: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, façais vós primeiro...” Mt 7.12


2.3. EVITANDO A INDULGÊNCIA COM OS FILHOS.

Os pais precisam saber que os erros encobertos de seus filhos trarão sofrimento para toda a família. Repreender é amar. “Quem ama corrige” “Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto. Fiéis são as feridas feitas pelo que ama, mas os beijos de quem odeia são enganosos.” Provérbios 27.5,6. Erros confessados com arrependimento sincero devem ser perdoados, sem, contudo deixarem de ser repreendidos. Vejamos alguns exemplos de pais indulgentes:

A) Eli. - “Naquele dia suscitarei contra Eli tudo o que tenho falado a respeito da sua casa; começarei, e o cumprirei. Pois já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia; seus filhos se fizeram abomináveis, e ele não os repreendeu.” I Samuel 3.12,13.
Muitos pais estão pagando caro, por serem indulgentes com os filhos. Há muitas mães coniventes com os filhos, ocultando dos maridos pecados gravíssimos, provocando desastres inimagináveis. De igual modo alguns maridos. Contudo as conseqüências, sempre provocam danos para todos. Como no caso de Eli.
Essa é uma realidade tão dura, que não poucos pais desconhecem que sua indulgência com os erros dos filhos lhes trará grande dor.

B) Samuel – “Tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel. O seu primogênito chamava-se Joel e o segundo Abias, e foram juízes em Berseba. Porem seus filhos não andaram nos caminhos dele, antes se inclinaram à avareza, aceitaram o suborno e perverteram o juízo.” I Samuel 8.1-3. Que este exemplo de Samuel, nos sirva de modelo, para todos quantos queiram ver o bem da obra de Deus. Pois existem muitas pessoas querendo que seus filhos, sem nenhuma conduta condizente com a palavra de Deus, exerçam cargos na igreja.

C) Davi - “então Adonias, filho de Hagite, se exaltou, dizendo: Eu reinarei. Preparou carros e cavaleiros, e cinqüenta homens que corressem diante dele. Seu pai jamais o havia corrigido, dizendo: Porque fizeste assim? Alem disso, era ele muito formoso de parecer, e sua mãe o havia gerado depois de Absalão.” I Reis 1.5,6.

2.4. EVITANDO PARCIALIDADES

Ser parcial é ter dois pesos; duas medidas. Na criação de filhos precisamos tomar cuidado com a forma como agimos com todos eles. Devemos agir sem parcialidade. O mesmo tratamento dado a um deve ser o dado a todos. Pois o favoritismo trás grandes males psicológicos, morais e espirituais aos nossos filhos. Alguns problemas familiares de inferioridade, invejas, intrigas e até conflitos desastrosos são provocados por causa da parcialidade dos pais. Vejamos dois exemplos:

A) Isaque E Rebeca – “Isaque, que tinha gosto pela caça, amava a Esaú, mas Rebeca amava a Jacó.” Gênesis 25.28. Os fatos que se seguem, no texto sagrado nos revelam o perigo da parcialidade; destrói a união, divide a família, releva valores e deixa seqüelas profundas.

B) Jacó – “Jacó amava a José mais do que a todos os seus outros filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de varias cores. Vendo seus irmãos que seu pai o amava mais que a todos os outros seus irmãos, odiaram-no e já não podiam falar com ele pacificamente.” Gênesis 37.3,4. Você já pensou o quanto sofreu Jacó pela parcialidade com que tratou seus filhos? Embora Deus tenha, nesta circunstancia trabalhado a favor do inocente José, Jacó amargou longos anos de angustia, sem se levar em consideração o sentimento de culpa nos irmãos e de abandono e rejeição em José.

2.5. SENDO AMIGOS DELES

Conheça seus filhos. Participe de seus sonhos. Compartilhe com eles suas experiências, vitórias e fracassos. Como escreveu Cury,: “cativem seus filhos pela sua inteligência e afetividade, não pela sua autoridade, dinheiro ou poder. Conte-lhes historias, de preferência, as suas historias”.(CURY,2003). Digam-lhes, que eles podem contar com vocês. Façam com que confiem em vocês. Quantos pais que não tem tempo de colocar seus filhos no colo fazerem-lhes um carinho? Vivem correndo em busca de dar-lhes aquilo que julgam ser o melhor para eles, mas não buscam um tempo para sorrir com eles, chorar com eles, compartilhar com eles suas dores, suas alegrias, esclarecer suas duvidas. Dar-lhes ouvidos; ouvir seus filhos é isto que eles mais esperam que façam. Ouçam as histórias deles; os fatos da escola, do trabalho, dos amigos.
Mas nunca se esqueçam, para serem amigos confiáveis e inesquecíveis: guardem os segredos deles! (desde que não comprometam a harmonia do lar). Envolver-se na vida de nossos filhos a ponto de participar de sua privacidade sem ser intrusos não é uma tarefa fácil, precisamos respeitar o direito de privacidade que eles têm, mas é justamente neste direito, onde muitas vezes eles ocultam dos pais, por não confiarem neles, perigosos segredos. Portanto constitui-se necessário ganharmos a confiança da “confidencia”. Devemos deixá-los abrir o coração acreditando encontrar em nós um ombro amigo. Se não lhes dermos um ombro onde chorar, o mundo lhes dará as drogas para se esconderem! Se não lhes formos confiáveis, confiarão no mundo se afastarão ainda mais de nós!
Possivelmente você esteja me achando um sonhador, por achar possível ser intimo amigo dos filhos. É justamente por isso que muitos filhos continuam isolados, a mercê de seus maus amigos. O afastamento entre pais e filhos abre espaço para esses “amigos”.



Ser amigo...

É ter ombro a oferecer...
A quem está desconsolado,
A quem chora,
A quem sofre,
A quem amamos.

É chorar quando preciso...
Por causa da dor,
Por causa do mal,
Por causa da angustia,
De quem amamos.

É sorrir...
Com o sucesso,
Com a vitória,
Com as conquistas,
De quem amamos.

É dizer a verdade...
Ainda que doa,
Ainda que fira,
Ainda que não ouvida,
Por aqueles a quem amamos.

É estar presente...
Mesmo que ausente,
Separados pelas circunstancias,
Mas perto, trazidos pelas lembranças,
Daqueles a quem amamos.

Ser amigo...
É ser filho,
É ser irmão,
É ser pai,
É ser mãe.

2.6. LEVEM-NOS AOS TRABALHOS DO SENHOR; CONDUZA-OS AOS PÉS DE CRISTO.

Não são poucos os pais que deixam seus filhos com a baba, assistindo televisão, jogando vídeo game e, seguem sozinhos para os trabalhos do Senhor. Compram DVDs de desenhos animados, livros de historinhas (duvidosas), se empenham em entretê-los de todas as formas. Acredite, sou completamente a favor do entretenimento de nossos filhos, desde que tenhamos o mesmo cuidado de conduzi-los a uma vida devotada a Cristo, conduzindo-os aos trabalhos do Senhor. Temos exemplos de pais na Bíblia que estavam presentes em eventos importantes das suas vidas espirituais juntamente com seus filhos. Vejamos alguns:
“Palavra nenhuma houve, de tudo que Moises ordenar, a que Josué não lesse perante toda a congregação de Israel, e as mulheres, e os meninos, e os estrangeiros, que andavam no meio deles.” Josué 8.35.
“Todo o Judá estava em pé perante o Senhor, como também as crianças, e suas mulheres e seus filhos.” II Crônicas 20.13.
“No mesmo dia ofereceram grandes sacrifícios, e se alegraram, pois Deus os alegrara com grande alegria. Também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.” Neemias 12.43. “Vendo então os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e as crianças clamando no templo: Hozanas ao filho de Davi, ficaram indignados.” Mateus 21.15.







Capitulo II









FILHOS COM UMA VIDA DEVOTADA À CRISTO.













3. FILHOS COM UMA VIDA DEVOTADA À CRISTO.

Sendo cristãos e querendo filhos cristãos, que é o tema em apreço, precisamos cuidar de conduzi-los à Cristo. Conduzi-los não é forçá-los, mas sermos seu guia ao mais puro sentimento de amor à pessoa de Cristo, levando-os a recebê-lo como Senhor e Salvador pessoal da vida deles

3.1 Passos que Devemos Dar, Para Levar Nossos Filhos a Terem Uma
Vida Devotada a Cristo.

A) Dedique-os a Deus no começo da vida deles. “Havendo-o desmamado, tomou-o consigo... e o levou à casa do Senhor, em Silo. Era o menino ainda muito criança. Pelo que também agora eu o entrego ao Senhor. Por todos os dias que viver pertencerá ao senhor. E adoraram ali ao Senhor.” I Samuel 1.24,28.
B) “Quando completaram os dias da purificação, segundo a lei de Moises, lavaram-no a Jerusalém para apresentarem ao Senhor.” Lucas 2.22.
C) Ensine-os a obedecerem a seus pais mediante a disciplina bíblica com amor. Dt 5.8; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15,17; Hb 12.7.
D) Proteja-os da influencia pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais. Pv 2.15-17; 13.20; 28.7.
E) Faça-os saberem que Deus está observando e avaliando tudo aquilo que fazem, pensam e dizem. Sl 139.1-12.
F) Instrua-os sobre a importância do Batismo no Espírito Santo. At. 1.4,8; 2.4,39.
G) Mediante o EXEMPLO e conselhos, os encorajem a uma vida de oração. At. 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16.
H) Mostre-os o quanto Deus os ama e tem propósitos específicos em suas vidas.Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; I Pe 1.3-9.
I) Leve-os bem sedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e conseqüentemente ao batismo em água. Mt 19.14
J) Ensine-os a irem freqüentemente a uma igreja espiritual, onde se prese a genuína palavra de Deus, se mantém padrões de retidão e o Espírito Santo se manifeste. Ensinando-os o principio: “companheiro sou de todos os que te temem” Sl 119.63.
K) Motive-os a se manterem separados do mundo, a testemunharem de Cristo e trabalharem para Deus. II Co 6.14-7.1; Tg 4.4; I Jo 2 15-17.
L) Ensine-os que são peregrinos e forasteiros neste mundo, que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com cristo. Hb 11.13-16; Fp 3.20; Cl 3.1-3.
M) Eles devem saber que todos que querem viver piamente em Cristo Jesus sofrerão perseguições. II Tm 3.12.















Capitulo III









DISCIPLINAR SIM! PROVOCAR NÃO!












4. DISCIPLINAR SIM! PROVOCAR NÃO!

Já expus a princípio, o meu afeto à correção através da disciplina. Quero esclarecer que toda disciplina precisa ser feita com temor a Deus, levando em consideração a sua palavra. Todo pai precisa saber que a responsabilidade da disciplina dos filhos é primordialmente sua, e quando necessário deve aplicá-la, sem transferi-la para outra pessoa: “Ooolha! Sua mãe te dá uma surra!” “Quando sua avó chegar, ela lhe dará um jeito!” não tenho intenção de eximir a mãe do seu papel na disciplina. Ambos têm igual papel. Porem ela deve mostrar submissão ao marido para responsabilizá-lo e dar exemplo aos filhos. E este por sua vez, deve assumir seu papel na família, para dar o exemplo aos filhos e cumprir a palavra de Deus, principalmente. Famílias destroçadas dão-se por conta de pais destroçados, que não exerciam cada um, seu papel em família: pai não assumia seu papel de cabeça da família; mãe não demonstrava submissão ao marido. Se qualquer um se eximir do seu papel, é natural que o outro assuma daí, a catástrofe estará feita. Não farei mensão de stas distintas funções aqui não é o meu tema agora

4.1 Por que os disciplinamos

Disciplinar é o ato de demonstrarmos o nosso amor para com os filhos e para com a palavra de Deus. E a responsabilidade que demonstramos ter com a eternidade deles.
Porém, a disciplina deve ser com vara de correção – Pv 13.24; 22.15; 19.18.

• Porque os amamos - “Porque o Senhor corrige aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.” (Pv 3.12).
Notemos que é por querermos bem que disciplinamos, e é a nossa atitude que Deus referenda como modelo.
• Por temor a Deus - Entendemos que Deus castiga aos pais se estes não os disciplinarem (I Sm 3.12,13).
• Por um ato de fé no futuro deles – “Porque o senhor corrige a quem ama, e açoita a todo o que recebe por filho. É para disciplina que suportais a correção; Deus vos trata como filhos. Pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além disto, tivemos nossos pais segundo a carne, os quais nos corrigiam, e os respeitávamos... na verdade nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, mas de tristeza. Contudo, depois produz um fruto pacifico de justiça nos que por ela têm sido exercitados.” (Hb 12.6-9,11). Não os disciplinamos porque temos prazer em velos castigados, sofrendo, isolados ou chorando. Na verdade isto até nos machuca. Mas é pensando no futuro, que lhes disciplinamos agora. Quero relatar-lhes uma experiência minha:

Meu pai sempre muito zeloso criou suas regras domesticas. Aos meus 14 anos de idade estava em vigor que os menores de 18 anos de idade deveriam estar em casa antes das 22h00, se passasse deste horário por certo seria corrigido o infrator. Eu envolvido em um destes dias com a televisão, que ficava na lanchonete próxima à igreja, assistia a um filme, juntamente com outros irmãos maiores dos 18 anos e amigos com a mesma faixa de idade, o mesmo se prolongou além das 22h00. Olhava sempre para o relógio, mas a ânsia de ver o final me venceu, e acabei desobedecendo a uma regra de meu pai. Ao terminar o filme corri na frente de meus irmãos e cuidei em entrar em casa pelos fundos, qual não foi minha surpresa; meu pai estava assentado bem na cadeira ao lado da porta dos fundos. Apanhou-me pelo braço, declarou-me a acusação e logo executou a sentença: bateu-me com um cinto. Não chorei em sua presença, mas em entrando no quarto pensei comigo: meu pai é muito duro! Não precisava nada disto! Vou embora desta casa logo que completar meus 18 anos de idade!... É possível que estivesse certo por assim pensar naquele momento, mas depois percebi que para meu bem, meu pai me deu uma lição. Dos amigos da mesma idade, que eram filhos de crentes como eu; e éramos oito da mesma faixa etária. Poucos permanecem servindo ao senhor. Alguns se envolveram com drogas, outro cometeu delito gravíssimo, outros deixaram a Jesus e não mais conseguiram voltar a seus pés. Descobrir então, que se meu pai não me impusesse limites, eu possivelmente passaria a chegar cada vez mais tarde, ate que ele perdesse o controle de minhas decisões que normalmente seriam desastrosas. Eu amo a meu pai, pois me corrigiu por transgredir sua lei.

Quero salientar outra vez, que, a “correção com vara”, a que nos referimos nesta obra não dá direito a espancamentos, agressões físicas desmedidas, que mais provocam seqüelas desastrosas nos filhos que resultados benéficos. É sabido que a violência doméstica tem crescido muito entre a sociedade que não tem Deus, precisamos obedecer a Deus sem, contudo contrariar a lei do amor, nele revelada. Esta é a lei maior.

4.2 O que é provocar

Há muitos pais chorando o erro de terem agido de forma muito equivocada. Acham que estão disciplinando e, estão provocando os filhos a viverem sempre mais distantes deles. Vejamos o que diz o apostolo Paulo: “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” Efésios 6.4.
Como os pais podem estar provocando aos seus filhos? É o que veremos a seguir:

A) Falta de exemplo adequado – “façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço.” - Os pais usam impropriamente autoridade que não tem, não dão exemplo. Não se pode disciplinar um filho que fuma se o pai ou mãe fuma um maço de cigarros por dia diante deles, ou o que se embriaga, se ele vê os pais embriagados. E ainda há aqueles (que é o nosso caso como cristãos) que querem que os filhos estejam nos trabalhos da igreja quando eles mesmos não vão.
B) Disciplinar na hora de irritação – há um grande perigo em ser agressivo demasiadamente e provocar traumas no corpo e na alma e não correção. Deixe passar por um instante a ira, só depois corrija, para não correr o risco de feri-los. “Corrige a teu filho enquanto há esperança, mas para matá-lo não alces a tua alma”. Pv. 19.18.
C) Disciplinar sem um diálogo prévio – Explique-os porque eles estão sendo disciplinados (corrigidos). É possível que pais pouco instruídos em um ímpeto, decidam disciplinar e, só depois explicar o porquê, (quando o fazem). Nunca os discipline sem primeiro uma explicação clara do porque da correção. Aliás, ninguém pode ser condenado sem primeiro saber da acusação.
D) Modo de disciplina, quando há confissão do erro – Tenham o cuidado para também serem misericordiosos com os filhos realmente arrependidos confessos. Se notarmos que há arrependimento, o tipo de castigo deve ser ponderado, para que eles entendam o quanto vale o perdão. Sem, contudo deixamos de aplicar um tipo de correção, para que também entendam que todo erro nesta vida tem um preço a ser pago.
E) Disciplina incoerente - Observe o grau do erro cometido e só racionalmente depois aplique a correção justa ao erro cometido. Lembre-se das correções aplicadas a erros semelhantes em outro filho (a). Não permita que seu filho (a), em nada se sinta inferior aos demais, pelo tipo de disciplina a ele (a), aplicado em face de um erro cometido também por outro anteriormente e a forma como foi corrigido.






Capitulo IV









O CULTO DOMÉSTICO.











5. O CULTO DOMÉSTICO.

Figura 3
O culto domestico é sem sombra de dúvidas a mais importante reunião familiar. É o ato de adoração em família. O meio de superar problemas internos. Se todos os dias, a família reunida adora a Deus não há dificuldades que não sejam superadas. Alem do mais os laços familiares e espirituais se estreitam de tal forma que não há espaço para o adversário atuar. Seus filhos serão abençoados, alem do que você possa imaginar, com a oportunidade de orar e lerem a palavra de Deus com os pais.

5.1 – O Que é Isto?

Não são poucas as famílias que não sabem o que é culto domestico. Chegaram ao seio da igreja do senhor há pouco tempo, alguns até a mais tempo, porém este ensino não tem sido relevante o bastante para ocupar lugar no coração de muitos obreiros que ocupam nossas tribunas, salas de aulas bíblicas etc. Muitos pais que, um dia realizaram o culto domestico, deixaram de fazê-lo. Deixando assim de passarem para os novatos na fé este excelente modelo de adoração em família. Aumentando assim o número de pessoas que desconhecem o que é culto domestico.

5.1.1 O que não é:

Vejamos em síntese, o que não é culto domestico:

A) Não é culto de portas abertas (evangelístico).
B) Não é culto de vigília.
C) Não é o momento de disciplinar os filhos.
D) Não é momento de discutições desnecessárias.

5.1.2 O que é então:

A) Altar familiar - O momento de adoração a Deus em família todos os dias da semana. “Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai os vossos vestidos. E levantemo-nos, e subamos a Betel; e farei ali um altar ao Deus que me respondeu no dia de minha angustia, e que foi comigo no caminho onde tenho andado. E edificou ali um altar...” Gênesis 35.2,3, 7.
B) A mais importante reunião diária em família. Em tempos de correria, como estes que vivemos acordando de madrugada e chegando tarde, faz-se necessário que tenhamos um momento diário em família. O culto domestico proporciona isto.
C) O melhor momento de em oração vencer os problemas internos. Neste momento podemos mostrar o quanto nos importamos uns com os outros, orando por cada problema individualmente de cada um.
D) O melhor momento para reconciliação e perdão. É neste momento em que estamos reunidos e diante de Deus, que quebramos todo laço maligno de desunião e separação.
E) O melhor momento de incentivo ao dom de nossos filhos para a obra do senhor (louvor, palavra, etc.). Acredite no potencial de seus filhos e incentive-os a desenvolverem atividades na igreja, dando-lhes oportunidades em casa, no culto doméstico.
F) O tempo separado diário de louvor e adoração a Deus em família. Já disse que temos tempo para tudo que nos interessa, e isto é o provamos quando realizamos o culto doméstico – que temos tempo para Deus e sua palavra.
G) A oportunidade de orarmos pelas autoridades constituídas. “Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graça por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade.” I Tm 2.2.
H) O tempo de se estudar a palavra de Deus e tirar as dúvidas dos filhos quanto a ela. Não deixe que outros menos informados que você e até seitários, digam a seus filhos o que querem dizer a respeito de Deus e sua palavra.




















Figura 03

5.2 As Vantagens

Seria impossível escrever aqui os benefícios advindos deste maravilhoso trabalho. Por certo a eternidade revelará tudo que este culto domestico proporcionou na esfera espiritual. Faremos uma suma daquilo que julgamos ser beneficio desta atitude de fé.

A) Comunhão – “Ho! Quão bom e quão suave é, que os irmão vivam em união” Sl.133.1. Uma comunhão maravilhosa envolverá a todos. Evitando desavenças e desentendimentos destruidores.
B) Paz – “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”. Fl 4.7. Paz incomum, invadirá o ambiente domestico, atingirá todos os membros da família. Não há nesta vida, nada mais procurado que a paz. Vivemos dias de conflitos constantes em todas as áreas da vida humana. Porem nenhum é mais forte e destruidor que os conflitos do lar. Posso afirmar que os conflitos externos, são reflexos dos conflitos do lar.
C) Eternidade - Conduz os filhos à Cristo, e determina o bem estar eterno deles. Se algo, como dizemos desde o principio, deve ocupar prioritariamente os nossos desejos é a eternidade de nossos filhos e nossa também, é claro.
D) Prontidão – deixa todos prontos, preparados em tudo para enfrentar os problemas do dia a dia. É Cristo que vai começar ocupando o principal lugar em sua mente. E os problemas não serão tão assustadores assim comparados a cristo.
E) Companhia - Leva-nos a desfrutarmos da presença do Divino Ajudador. Não nos deixando esquecer-nos dele por todo o dia.
F) Influência - Produz uma grande influência do reino de Deus no mundo.
G) Produtividade - Deixa-nos prontos para sermos mais produtivos na escola, escritório, indústria, comércio, banco, igreja, etc.
H) Estimulo - Estimula outras famílias a fazerem o mesmo, dando assim lugar a Jesus Cristo em seu lar.
I) Gratidão - É o melhor meio de manifestarmos em família, a nossa gratidão a Deus por suas misericordiosas bênçãos.

5.3 Objeções ao Culto Domestico.

Muitos arrumam desculpas de todas as formas para não fazerem o culto domestico. Dentre elas as mais comuns são:

A) Falta de tempo – Esta é uma questão de prioridade. Depende de você. Se é que a palavra de Deus tem primeiro lugar em sua vida, logo, terá tempo para ela em família. Arrumamos tempo de acordo com a conveniência, se nos é conveniente irmos ao shopping, vamos ao shopping, não importa o que ficará para traz. Por que não aplicarmos este mesmo critério: é conveniente ao cristão fazer o culto domestico.
B) Não temos como reunir toda a família - Esta é uma questão de programação. Sempre é possível um momento em que a grande maioria esteja em casa. O culto domestico deve ser algo especial e, em separado, não é aquele momento em que ocasionalmente todos estão juntos mas o compromisso de todos em estarem juntos todos os dias para este propósito..
C) Não vejo necessidade disto – Este é um problema de como vemos as coisas espirituais. O modo como vemos o reino de Deus e a sua importância para nossa família. É preciso que Deus abra os seus olhos.
D) Não sei como fazê-lo, por isso não faço – Este é o problema mais fácil de resolver. Já estamos resolvendo. Pratica e técnica. É só começar agora.
E) Eu oro, leio a bíblia e canto sozinho – Isto é egoísmo. É um problema de falta de amor. É muito importante fazer isto em família, para o bem de todos. Para valorizarmos os outros membros da família.

5.4 Dinamize o Culto Domestico.

Fazer o culto em família não é uma opção; é um mandamento direto do Senhor. “Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não despreze a doutrina de sua mãe” Pv 1.8. “Filho meu, guarde os mandamentos de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe.” Pv 6.20. Que evento é mais propicio para ensinarmos aos nossos filhos, com o exemplo e falando da palavra de Deus, alem do culto doméstico?
5.4.1 Sugestões praticas para um culto doméstico dinâmico.

A) Tempo determinado – Isto é questão de organização. Tudo começa com a organização do horário. Temos horários para tudo: entrar na empresa, na escola, no consultório, apanhar a condução, assistir jornal etc. (escolha uma das refeições como horário). Aproveite seu tempo com sabedoria; dê sempre lugar para o importante; reconheça o que são prioridades; não confunda o “urgente” com o que realmente é “importante”.
B) Todos sem acepção – todos da família deve se envolver com alegria. (é sempre bom por um para orar outro para ler, outro para cantar).
C) Perseverança – tendo começado não desista. Será muito mais difícil recomeçar. Faça-o em pouco tempo (10 a 20 minutos no Maximo); é melhor do que fazê-lo em uma hora e depois desistir. Seja breve, mas não apressado. Satanás trabalhará para que você desanime. Seja firme e constante sempre abundante.
D) Criatividade – O importante é o crescimento espiritual da família inteira; leia e explique a palavra de Deus. Envolva as crianças no culto; faça-as entender o texto lido explicando-o a elas com muito cuidado. Se possível tenha sempre um livro com as historias da bíblia em mãos para este evento. Deixe-as lerem a bíblia, isto as fará encararem o trabalho no templo com mais naturalidade.
E) Cada oportunidade é única – uma vez reunida à família, ore pelos problemas individuais dos membros da família; isto mostrar o quanto nos importamos uns com os outros. Ensine seus filhos a obedecer, a ler a bíblia devocionalmente e em estudo, a orar, a cantar os hinos congregacionais e a se comportarei na casa do senhor.
F) Como fazer? – Horário marcado. Família reunida. Cante um hino ou mais, leia ou peça para alguém ler um texto Sagrado, ore ou peça alguém para orar, explique o que foi lido e encerra-se com uma oração.
Quero sugeri àqueles que certamente me acharam um romancista escrevendo estas coisas sobre o culto domestico, dizendo em seus corações: “é tudo muito bonito, muito fácil para quem tem a família cristã..., e eu, que sou cristão sozinho em minha casa como posso fazer um culto domestico?”. Pois bem quero dar-lhes três opções como sugestões minhas:

I) Faça seu devocional sozinho em casa, no seu quarto, ou lugar que lhe seja mais conveniente fazê-lo, cante, leia a bíblia e ore por sua família e certamente Deus a salvará. Como nos ensinou o Senhor Jesus em Mateus 6.6: “ Tu, porem, quando orares entra no teu quarto e, fecha aporta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará”.
II) Se a sua família for contra a sua fé em Cristo Jesus e não lhe dá espaço em casa, para manifestar sua fé, procure um irmão da mesma fé vizinho ou não, que possa dar-lhe a casa e família para servi-lo como sua família, para a realização do culto domestico, participe com eles e seja abençoado pelo senhor.
C) Mesmo que não haja próximo a você ninguém com quem possa se reunir para este trabalho procure um lugar em separado, e faça a Deus seu devocional, leia a bíblia (se você a tiver, se não a tiver providencie uma urgente) cante um louvor e ore, ore incessantemente. Não permita que nada faça você se afastar da fé que abraçaste em cristo.





Conclusão

Depois de estudar a bíblia, analisar fatos do cotidiano, experimentar teorias, descobri que terei que viver muito, para concluir as idéias aqui apresentadas. Todavia, acredito ter enriquecido muito meu conhecimento durante o tempo de estudo e preparação deste trabalho, e cooperado assim, de forma clara para a compreensão dos cuidados e responsabilidades que temos com o futuro de nossos filhos. Desde que pais como eu preocupados com isto exerçam seus papeis como cristãos.





Prólogo-

O futuro do mundo depende de nossos filhos!
O futuro de nossos filhos depende de nossa atitude no presente!
Deus espera que façamos nossa parte.
Hajamos agora ou nunca mais!
Recuperamos o carro roubado, o sofá estragado, o documento perdido, o cão desgarrado, o gato da arvore... Faltar-me-ia espaço.
Mas o tempo perdido nunca mais o verá. Haveremos de dar conta a Deus, de cada segundo gasto displicentemente!!


Ore comigo!

Senhor ajude-nos na árdua tarefa que nos confiaste. Nos destes filhos, e eles são a tua herança, mas... Senhor como é difícil cuidá-los.
Ajude-nos, pois o mundo está arruinado. E nós, nós não estamos fazendo bem como tu queres que façamos. Oh! Senhor ensina-nos a conduzir nossos filhos aos teus pés, a desfrutarem de tua companhia, a gozarem da salvação em teu filho Jesus!
Faze-nos perceber o quanto somos responsáveis pela herança que nos confiaste os cuidados. Somos tão frágeis, Senhor! Somos tão carentes da tua proteção, ajuda e direção. Reconhecemos Senhor que temos gastado muito tempo com nossos filhos diante de coisas que tão pouco ou quase nada os edificam.
Dá-nos forças para fazermos o culto domestico. Enquanto cultuamos em família, cerca-nos com o teu amor. Enche-nos da presença do teu Espírito Santo. Envolve-nos na tua paz; paz que excede todo o entendimento. Nós reconhecemos Senhor! Sem a tua ajuda não faremos direito o nosso papel. Por isso te rogamos: Ajuda-nos, em nome de Jesus. Amem!



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ACEVEDO, Annie Rehbein de. Disciplinar sim mais com amor. São Paulo. Paulinas, 2005.
2. BIBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal revista e corrigida; Ed. 1995, 4ª impressão 1997 editora CPAD, Flórida EUA.
3. BIBLIA. Português. Bíblia do ministro: Edição contemporânea de Almeida, Editora Vida, 1996, Deerfield, Florida EUA.
4. BIBLIA. Português. Bíblia de referencia Thompson. Edição contemporânea. 16ª impressão, Editora Vida, São Paulo-SP, 2005.
5. CURY, Jorge Augusto, 1958 – Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Rio de Janeiro. Sextante, 2003.
6. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – 11ª edição GAMMA, Editora Civilização Brasileira S. A. Rio de Janeiro, 1990.
7. LOBO, Francisco. Seminário “Cristo é a Vida”. Ministrações livres. Apostila Família cristã – Salvador, 1996
8. LUTZER, Erwin. De pastor para pastor. São Paulo, Editora Vida, 2000.
9. THOMPSON, Frank Charles, D.D., Ph. D. Bíblia de referencia Thompson – Edição contemporânea . 16ª impressão, 2005. Editora Vida, São Paulo-SP
10. PFEIFFER, Charles F. VOS, Howard F. REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe – 1ª edição, Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio de Janeiro, 2006.